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Qual o teto MÁXIMO da aposentadoria em 2024? Dá para SUPERAR esse valor?

O teto da aposentadoria equivale ao valor máximo que o INSS pode pagar para quem se apsoenta.

A aposentadoria no Brasil, gerida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é uma preocupação quase unânime entre os trabalhadores que planejam o futuro financeiro.

Em 2024, o governo federal ajustou o teto máximo da aposentadoria, um valor que determina o limite de pagamentos de pensões e aposentadorias.

Este ajuste é feito anualmente, considerando a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e tem implicações diretas tanto para os beneficiários atuais quanto para aqueles que estão próximos de se aposentar.

Você sabe qual é o teto máximo da aposentadoria em 2024? Confira os valores!
Você sabe qual é o teto máximo da aposentadoria em 2024? Confira os valores! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / beneficiodoidoso.com.br

Qual é o teto máximo da aposentadoria em 2024?

Em 2024, o teto máximo da aposentadoria foi fixado em R$ 7.786,02, um aumento que reflete a variação do INPC ao longo de 2023, que acumulou uma alta de 3,71%.

Esse teto é o valor máximo que o INSS paga a um beneficiário, independentemente de quanto ele tenha contribuído ao longo do tempo em que esteve trabalhando.

Dito isso, quem contribui para a previdência sobre o teto máximo deve estar ciente desse valor, pois ele define a quantia máxima que pode ser recebida mensalmente após a aposentadoria.

Vale destacar que a mudança no teto também afeta os cálculos das contribuições mensais dos trabalhadores que ganham acima desse valor, já que o salário de participação é ajustado com base no novo teto.

Assim, mesmo aqueles que estão longe de se aposentar precisam acompanhar essas atualizações se quiserem se aposentar com o valor máximo.

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Quem pode receber o teto máximo da aposentadoria?

Receber o teto máximo da aposentadoria não é algo comum para a maioria dos trabalhadores, por mais que muitas pessoas queiram.

Para alcançar esse valor, é necessário ter contribuído durante toda a vida com a alíquota máxima permitida, o que significa que a base de cálculo das contribuições mensais deve ter sido sempre próxima ou igual ao teto previdenciário vigente todos os anos.

No geral, trabalhadores que ganham salários altos e mantiveram essa prática de contribuição têm mais chances de se aposentar com o valor máximo permitido pelo INSS.

Além disso, o tempo de contribuição também é um fator importante. A reforma da previdência de 2019 trouxe mudanças significativas, incluindo o aumento do tempo mínimo de contribuição para 20 anos, no caso dos homens, e 15 anos para as mulheres.

Contudo, para ter direito ao teto máximo, é necessário ultrapassar esse tempo mínimo, pois o valor do benefício é calculado com base na média das contribuições feitas ao longo da vida, considerando também a nova regra de cálculo que reduziu a média dos salários de contribuição para 60%.

Outro ponto relevante é o perfil do trabalhador. Aqueles que fizeram parte de regimes próprios de previdência ou que migraram para o regime geral, mantendo altos níveis de contribuição, são os mais propensos a alcançar o teto máximo.

No entanto, é importante ressaltar que alcançar esse teto exige uma carreira estável, com poucos ou nenhum período de contribuição mínima ou sem contribuições, para que a média final não seja reduzida.

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Dá para receber pagamentos maiores que o teto do INSS?

Embora o teto do INSS limite o valor máximo pago diretamente pela previdência social, existem sim formas de receber valores superiores na aposentadoria.

Uma das maneiras mais comuns de fazer isso é através de previdências complementares, como planos de previdência privada ou fundos de pensão, que permitem que o trabalhador complemente o benefício pago pelo INSS.

Esses planos são populares entre profissionais de alta renda, que buscam manter um padrão de vida elevado após a aposentadoria.

Outra possibilidade é a adesão a fundos de previdência de instituições específicas, como o Funpresp, voltado para servidores públicos federais.

Esses fundos permitem que o servidor acumule uma reserva que será paga em conjunto com o benefício do INSS, podendo ultrapassar o valor do teto.

Para aqueles que participam desses planos, o cálculo da aposentadoria considera tanto as contribuições ao INSS quanto ao fundo complementar, resultando em um valor final que pode superar o teto previdenciário.

Além disso, os trabalhadores que acumulam mais de um benefício, como aposentadoria e pensão por morte, podem somar os valores, desde que respeitem os limites estabelecidos pela legislação.

Essa combinação de benefícios pode, em alguns casos, levar a um valor mensal superior ao teto do INSS, garantindo uma renda mais alta durante a aposentadoria.

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Nicole Ribeiro

Formada em Letras - Português pela Universidade do Estado de Minas Gerais, redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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