Afinal, tempo de auxílio-doença CONTA para o pedido de aposentadoria? Regras do INSS são CLARAS!
O tempo em que o trabalhador passou afastado recebendo o auxílio-doença pode influenciar no pedido de aposentadoria.
O planejamento da aposentadoria é uma necessidade para os trabalhadores brasileiros, especialmente aqueles que enfrentam períodos de afastamento por motivo de saúde.
Por sua vez, o auxílio-doença é um benefício essencial para aqueles que, temporariamente, não podem exercer suas atividades profissionais. Enquanto o trabalhador recebe, ele não pode trabalhar.
Por isso, muitos se questionam sobre como esse período de afastamento interfere no tempo de contribuição para a aposentadoria e pior: será que atrapalha a concessão do benefício?
Quais as regras da aposentadoria por idade em 2024?
Em 2024, a aposentadoria por idade continua a ser uma opção importante para trabalhadores urbanos que atingem a idade mínima estabelecida pela legislação.
Para homens, é necessário ter pelo menos 65 anos, enquanto para as mulheres, a idade mínima é de 62 anos. Além disso, é exigido um tempo mínimo de contribuição ao INSS, que é de 15 anos para ambos os sexos.
Esse período de contribuição é obrigatório para que o trabalhador possa se aposentar com o benefício integral. Cada mês de contribuição é necessário, pois impacta diretamente no cálculo do valor da aposentadoria.
É importante destacar que, além do tempo de contribuição, o valor da aposentadoria também é calculado com base nos salários recebidos ao longo da vida profissional. Portanto, períodos de salários mais altos podem aumentar o valor do benefício.
Em 2024, a aposentadoria por idade se mantém como uma das principais opções para quem deseja garantir uma renda após encerrar a carreira profissional.
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O tempo em que recebi auxílio-doença conta para a aposentadoria?
Uma dúvida comum entre os trabalhadores que precisaram se afastar do trabalho devido a problemas de saúde é se o período de recebimento do auxílio-doença conta como tempo de contribuição para a aposentadoria.
A resposta é sim, desde que o auxílio-doença tenha sido concedido durante o período em que o trabalhador estava contribuindo regularmente para o INSS.
Esse período de afastamento é contabilizado como tempo de contribuição, desde que o trabalhador retome as contribuições após a alta médica.
Uma boa notícia é que o tempo de auxílio-doença é contabilizado de forma integral para a aposentadoria, ou seja, se o trabalhador ficou afastado por seis meses, esse período será considerado como seis meses de contribuição.
Portanto, o trabalhador que precisou se afastar por motivos de saúde não terá sua aposentadoria comprometida em termos de tempo de contribuição.
Não se esqueça de retomar as contribuições!
Apesar da boa notícia, é necessário que o trabalhador retome as contribuições assim que retornar ao trabalho, garantindo assim a continuidade do seu histórico de contribuições.
Caso o trabalhador não retome as contribuições após o período de auxílio-doença, ele poderá enfrentar dificuldades para completar o tempo mínimo exigido para a aposentadoria.
Auxílio-doença pode virar aposentadoria por invalidez?
Com certeza. Em alguns casos, o auxílio-doença pode ser convertido em aposentadoria por invalidez, especialmente quando o trabalhador, após o período de afastamento, não apresenta condições de retornar ao trabalho.
A aposentadoria por invalidez é concedida quando o segurado é considerado incapaz de realizar qualquer atividade profissional e essa incapacidade é considerada permanente pelos médicos do INSS.
Essa transição do auxílio-doença para a aposentadoria por invalidez ocorre mediante uma avaliação rigorosa da condição de saúde do trabalhador.
A aposentadoria por invalidez é para sempre?
A aposentadoria por invalidez é um benefício vitalício, diferentemente do auxílio-doença, que é temporário. No entanto, o INSS pode realizar perícias periódicas para verificar se a condição de invalidez permanece.
Se houver melhora no quadro de saúde, o benefício pode ser revisto e, em alguns casos, cessado. Esse benefício garante que o trabalhador tenha uma renda mesmo quando não há perspectiva de retorno ao trabalho, sendo uma segurança financeira importante em casos de incapacidade permanente.
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