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Jovens brasileiros caem em ARMADILHAS do crédito fácil e índice de ENDIVIDAMENTO aumenta; quais são os riscos do empréstimo?

Em um momento de crise, o crédito fácil pode ser uma tentação para as famílias brasileiras. Contudo, poucas pessoas entendem os riscos dos empréstimos.

O endividamento entre os jovens brasileiros se tornou um problema preocupante, com índices cada vez mais alarmantes. 

Segundo dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil, 46% dos jovens entre 25 e 29 anos estão endividados, e 75% dos jovens entre 18 e 30 anos não fazem nenhum tipo de controle de gastos.

O aumento no preço de serviços básicos – como alimentação, saúde e educação – e fácil acesso ao crédito são os principais fatores que levam à inadimplência. Ao longo prazo, existe o risco de empobrecimento da população. 

Jovens brasileiros caem em ARMADILHAS do crédito fácil e índice de ENDIVIDAMENTO aumenta; quais são os riscos do empréstimo?
Descubra como não se endividar ao solicitar crédito no banco – Foto: Jeane de Oliveira

O lado obscuro do crédito: por que jovens estão ficando endividados e como melhorar a situação?

Em primeiro lugar, é importante que você entenda os riscos de se endividar. Ficar com o CPF negativado pode trazer uma série de consequências na vida do consumidor. 

Afinal, o endividamento compromete a renda disponível, dificultando a realização de sonhos e objetivos, como comprar uma casa, um carro ou viajar. Ademais, a dívida pode gerar um grande estresse emocional, levando à ansiedade, depressão e problemas de saúde física.

Qual é o principal risco do endividamento excessivo?

Com parte da renda comprometida para pagar dívidas, é natural que os jovens busquem novas opções de crédito, como empréstimos, cartões, consignados, financiamentos, entre outros. 

Dessa forma, eles fazem mais dívidas e criam uma relação de dependência com o banco. O problema é que, ao ficar com o nome sujo, as instituições financeiras param de oferecer crédito para o consumidor. 

Na prática, existe o risco de empobrecimento, uma vez que grande parte da renda será destinado ao pagamentos de dívidas e não é possível planejar o futuro ou adquirir bens e serviços. Ou seja, em algum momento essa dependência do banco se torna insustentável. 

O crédito realmente é o ‘vilão’? Veja como não se endividar

Embora o Brasil pratique uma das taxas de juros mais altas do mundo, quando o assunto é empréstimo e cartão, o crédito não é o grande vilão. Especialistas apontam que é a falta de planejamento financeiro que leva os jovens a se endividarem. 

Portanto, a melhor forma de evitar os riscos é solicitar empréstimos ou cartões que caibam dentro do seu orçamento. Evite contratos de longo prazo, como consignados e empréstimos facilitados, como cheque especial.

A dica é estipular um valor que você pode pagar mensalmente para o banco e não ultrapassar disso. Muitas vezes, é melhor esperar para adquirir um produto ou serviço do que se endividar. 

Quais são as alternativas com menores juros no mercado brasileiro?

Apesar dos desafios, existem opções de crédito com menores taxas de juros que podem ajudar os jovens a gerenciar suas finanças de maneira mais eficaz. 

Empréstimos consignados oferecem taxas de juros mais baixas e pagamentos descontados diretamente do salário, reduzindo o risco de inadimplência. No entanto, o tempo do contrato costuma ser mais longo. 

Cooperativas de crédito também são uma boa alternativa, pois geralmente oferecem condições mais favoráveis do que os bancos tradicionais.

Empréstimo com subsídio governamental  

Outra opção é o empréstimo com subsídio governamental, que possui taxas reduzidas. Na área da educação, por exemplo, existe o Fies. 

Enquanto isso, empreendedores podem solicitar o microcrédito do BNDES ou Pronampe. Por fim, se você deseja comprar sua casa, o programa Minha Casa Minha Vida pode oferecer subsídios de até R$ 55 mil, com prestações a partir de R$ 85. 

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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