Governo divulga NOVA margem consignável para aposentados do INSS; veja a porcentagem
A margem consignável é um importante instrumento, que garante ao tomador de crédito um limite para o desconto de seu benefício. Entenda.
O consignado é uma modalidade de crédito popular entre os brasileiros, sobretudo aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos. Afinal, esse tipo de empréstimo costuma ter juros menores.
Em 2024, o Governo anunciou nova margem consignável para os aposentados do INSS. Essa atualização é importante para aqueles que dependem de empréstimos consignados para equilibrar suas finanças.
É fundamental que o grupo entenda o conceito da margem, para que não caia em golpes ou não sejam enganados pelos bancos.
Margem consignável muda em 2024; confira
O consignado é um tipo de empréstimo onde as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou do benefício do INSS.
Esse método de pagamento reduz o risco de inadimplência para o banco, o que permite oferecer juros mais baixos comparados a outras modalidades de crédito.
Quem pode fazer consignado?
O empréstimo consignado está disponível para aposentados e pensionistas do INSS, servidores públicos, militares e funcionários CLT, desde que a empresa seja conveniada com bancos que oferecem essa modalidade.
A principal condição é ter uma renda fixa e comprovada, pois o desconto é feito diretamente na fonte de pagamento. A margem consignável define o limite do quanto o banco pode descontar do salário ou benefício do tomador de crédito.
O que é margem consignável?
A margem consignável é o percentual máximo da renda que pode ser comprometido com as parcelas do empréstimo consignado. Para aposentados e pensionistas do INSS, a margem é definida pelo governo e recentemente foi atualizada.
A nova medida permite que até 45% da renda mensal seja destinada ao pagamento de empréstimos consignados, sendo 35% para empréstimos convencionais e 10% para cartão de crédito consignado.
Riscos do consignado
O consignado, embora atraente por seus juros baixos, apresenta alguns riscos. A principal desvantagem é a diminuição da renda mensal disponível, o que pode comprometer o orçamento familiar.
A prática gera dependência excessiva de empréstimos. Muitas vezes, o tomador de crédito usa um valor maior do que o permitido pela margem consignável para pagar aos bancos. Afinal, ele precisa arcar com outros tipos de empréstimos.
Ao longo do tempo, e em casos extremos, o consignado pode levar ao empobrecimento e à dificuldade de se livrar das dívidas. A situação pode virar uma bola de neve. Por isso, é essencial ter um bom planejamento antes de optar pela modalidade.
Dicas para pagar o consignado com menos juros
Veja a seguir, como pagar o empréstimo com menos juros:
- Pesquise diferentes instituições financeiras antes de contratar o empréstimo;
- Prefira prazos mais curtos, mesmo que as parcelas sejam um pouco mais altas;
- Negocie as taxas de juros diretamente com o banco;
- Evite refinanciar o empréstimo, pois isso pode aumentar o custo total;
- Lembre-se que a margem consignável compromete uma parte de seu orçamento. Portanto, evite fazer novos empréstimos;
- Use o crédito consignado apenas quando realmente for necessário.
Simulação de consignado
Para ilustrar, vamos fazer uma simulação de um empréstimo consignado de R$ 20 mil com prazos de 12, 24 e 36 meses, e juros de 1,68% ao mês (teto permitido para beneficiários do INSS).
Para um prazo de 12 meses, as parcelas serão em torno de R$ 1.823. Para um prazo de 24 meses, as parcelas serão aproximadamente R$ 1.024. Já para 36 meses, as parcelas ficarão em cerca de R$ 752.
Essa simulação é geral e não reflete o crédito concedido em todos os bancos. O valor final varia de acordo com a renda, margem consignável e avaliação do perfil de crédito do cliente.