A indenização do Serasa foi amplamente divulgada em redes sociais como o Facebook. A entidade de proteção ao crédito se manifestou sobre o tema.
No início do ano, uma notícia sobre o Serasa se tornou viral nas redes sociais. Um vídeo mostrava um trecho do Jornal Nacional que supostamente anunciava orientações para o saque de indenizações da entidade.
Contudo, tratava-se de um golpe, amplamente divulgado no Facebook e outras plataformas. Embora a rede social não estivesse envolvida com os golpistas, demorou a remover os vídeos, o que resultou em prejuízos financeiros.
Além disso, a plataforma lucrou com a divulgação da notícia falsa através de uma ferramenta de anúncios da Meta. É fundamental saber identificar informações verdadeiras para evitar cair em fraudes e golpes bancários.
Serasa não paga indenização de R$ 30 mil
Facebook Ads é a plataforma de publicidade do Facebook que permite a criação de anúncios direcionados a públicos específicos.
Essa ferramenta é amplamente utilizada por empresas para promover produtos e serviços, mas também pode ser explorada por golpistas para difundir informações falsas.
Como funciona o golpe da falsa indenização do Serasa?
O Serasa é uma das principais empresas de análise de crédito do Brasil, fornecendo informações sobre a situação financeira de indivíduos e empresas e ajudando instituições financeiras a avaliar o risco de concessão de crédito.
A empresa também oferece serviços de consulta e proteção ao consumidor, dispondo de dados financeiros de milhões de brasileiros.
Os golpistas alegaram que houve um vazamento dessas informações. Usando uma deepfake, manipularam a imagem dos apresentadores do Jornal Nacional, William Bonner e Renata Vasconcellos, para enganar as vítimas.
O que é deepfake?
Deepfake é uma tecnologia que utiliza inteligência artificial para criar vídeos ou áudios falsos que parecem autênticos. Essa técnica tem sido usada em golpes e fraudes, contribuindo para a disseminação de desinformação nas redes sociais.
No caso do golpe do Serasa, o vídeo foi publicado no Facebook e promovido através da ferramenta de anúncios da plataforma.
Após algum tempo, a Meta removeu os anúncios fraudulentos do ar, mas muitos brasileiros já haviam sido prejudicados, acessando sites falsos através dos links fornecidos pelos anúncios.
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Descubra quais são os principais tipos de golpes na internet
Vale mencionar que golpes online não acontecem apenas com o Serasa. As fraudes virtuais se tornaram cada vez mais comuns e sofisticadas.
Elas podem causar danos financeiros e comprometer a segurança dos usuários. Conhecer os principais tipos de golpes na web e adotar medidas de proteção é essencial para manter a segurança online.
Phishing
O phishing é um dos golpes mais comuns na internet. Ele ocorre quando um golpista envia um e-mail ou mensagem falsa, se passando por uma instituição legítima, como bancos ou plataformas de pagamento.
O objetivo é enganar o usuário para que forneça informações pessoais, como senhas e dados bancários. Os links contidos nessas mensagens podem redirecionar para sites falsos que imitam páginas legítimas.
Ransomware
O ransomware é um tipo de malware que criptografa os dados do usuário, tornando-os inacessíveis até que um pagamento seja feito ao criminoso.
Esse golpe pode ocorrer por meio de downloads de arquivos infectados ou links maliciosos. O usuário é frequentemente solicitado a pagar em criptomoedas, dificultando a rastreabilidade.
Golpes de compra e venda
Esses golpes ocorrem frequentemente em plataformas de e-commerce e redes sociais. O golpista pode anunciar produtos a preços extremamente baixos ou solicitar pagamento antecipado por bens que não existem. Após o pagamento, a vítima nunca recebe o produto.
Vale mencionar que esse golpe também está se adaptando ao Serasa, com a criação de boletos falsos e mensagens se passando pela entidade.
Falso suporte técnico
Nesse golpe, o criminoso finge ser um representante de uma empresa de tecnologia, como Microsoft ou Apple, e contata a vítima para alertá-la sobre um problema em seu dispositivo.
O golpista pode pedir acesso remoto ao computador da vítima ou solicitar o pagamento por serviços falsos.
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