Dica do ano para conquistar a casa própria: veja como facilitar o seu cadastramento no financiamento
O caminho para a casa própria está mais próximo do que você imagina. Explore as possibilidades e transforme seu sonho em realidade.
O cadastramento para o financiamento do Minha Casa, Minha Vida está a todo vapor, mas muitos se esquecem que o processo depende do tipo de imóvel desejado e da renda familiar.
Para iniciar, é necessário decidir entre adquirir uma propriedade construída pelo poder público ou optar pelo financiamento direto com o banco. Cada opção tem suas particularidades e benefícios.
Por sua vez, as construtoras e imobiliárias que participam do programa de moradia popular oferecem condições vantajosas para pagamento, sobretudo para quem tem renda de até R$ 8 mil por mês.
Essas condições incluem taxas de juros mais baixas e prazos estendidos, tornando o sonho da casa própria mais acessível. Confira a seguir!
Casa própria: quem pode financiar um imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida?
As faixas de renda definem quem está elegível para o programa social. A última atualização, realizada em 2023, ajustou a faixa 1 para incluir famílias com renda de até 2 salários mínimos. Com o reajuste do salário mínimo em 2024, os novos limites de renda são os seguintes:
- Faixa 1: até R$ 2.850 por mês
- Faixa 2: até R$ 4.700 por mês
- Faixa 3: até R$ 8.000 por mês
Consequentemente, essas faixas determinam o valor máximo que a família pode comprometer de sua renda mensal para as prestações do financiamento.
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Quem tem prioridade no financiamento?
A prioridade é especialmente relevante para quem se enquadra na faixa 1, onde há sorteio de moradias em condomínios construídos pelo governo. As famílias prioritárias incluem:
- Mulheres como responsáveis pela unidade familiar
- Pessoas com deficiência, incluindo aquelas com transtorno do espectro autista
- Famílias com crianças ou adolescentes
- Famílias com pessoas que possuem câncer ou outras doenças graves
- Famílias que perderam o imóvel devido a desastres naturais
- Famílias que precisaram abandonar suas casas por obras públicas
- Mulheres vítimas de violência doméstica como principais provedoras de renda
- Residentes em áreas de risco
- Povos indígenas e quilombolas
Como fazer o cadastramento para financiar pelo Minha Casa, Minha Vida?
O processo varia de acordo com a faixa de renda e o tipo de propriedade desejada. As opções de cadastramento incluem:
- Ente local (geralmente a Prefeitura): para unidades habitacionais subsidiadas da Faixa 1
- Entidade Organizadora (EO): para unidades subsidiadas desenvolvidas por entidades sem fins lucrativos, também da Faixa 1
- Instituição Financeira (Banco do Brasil ou Caixa): para unidades habitacionais financiadas, disponíveis para as Faixas 1, 2 e 3
No caso da Faixa 1, após o cadastramento, os dados são verificados e a família é incluída no sorteio para a aquisição de um imóvel em condomínio fechado.
Por exemplo, se há 150 apartamentos disponíveis e 800 famílias inscritas, a prioridade será seguida e um sorteio determinará quem ficará com o imóvel.
Por fim, documentos exigidos no Minha Casa, Minha Vida são essenciais para completar o cadastramento. Os documentos necessários incluem:
- Carteira de identidade ou outro documento oficial com foto e filiação
- Identidade de estrangeiro, se aplicável
- CPF – Cadastro de Pessoa Física ou documento oficial contendo o CPF
- Prova de estado civil: certidão de nascimento (se solteiro), certidão de casamento, ou certidão de casamento com averbação de separação/divórcio ou certidão de óbito do cônjuge
- Declaração de União Estável (modelo CAIXA), quando aplicável
Qual valor do financiamento do Minha Casa, Minha Vida?
O valor das prestações depende do preço do imóvel, dos subsídios oferecidos e da renda total da família. As possibilidades de comprometimento da renda mensal são as seguintes:
- Renda até R$ 1.200: podem comprometer até 10% da renda mensal
- Renda entre R$ 1.200 e R$ 1.600: podem comprometer até 15% da renda mensal
- Renda entre R$ 1.600 e R$ 1.800: pode comprometer até 20% da renda mensal
- Faixas 1, 2 e 3 do programa: podem comprometer até 30% da renda mensal
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