O consórcio imobiliário é atrativo para quem deseja fugir dos juros do financiamento imobiliário. Contudo, modalidade é considerada arriscada.
O consórcio é visto como uma opção para quem deseja fugir dos juros altos do financiamento imobiliário. Por mais que a modalidade tenha um custo menor, existem alguns riscos poucos explorados pelos bancos.
Vale mencionar que mesmo sem juros, existem outras taxas cobradas pela administradora do consórcio. Além do mais, o tempo para ser contemplado com o valor pode demorar.
Guia do consórcio imobiliário; entenda as vantagens e os riscos da modalidade
O consórcio imobiliário é uma alternativa de financiamento para a aquisição de imóveis. Essa modalidade de crédito permite que os participantes se unam em um grupo e contribuam mensalmente para formar um fundo comum.
Esse fundo é utilizado para contemplar os participantes com uma carta de crédito, que será usada para comprar o imóvel. Embora não cobre juros, existem algumas taxas cobradas pela administradora.
Como o consórcio imobiliário funciona?
Cada participante paga uma parcela mensal, que é destinada ao fundo comum do grupo. A parcela conta com o valor do bem, além da taxa de administração e seguro de inadimplência.
Mensalmente, um ou mais participantes são contemplados, podendo utilizar a carta de crédito para comprar o imóvel desejado. As contemplações ocorrem por sorteio ou por lance, onde o participante oferece um valor adicional para antecipar a aquisição.
Qual é o valor de um contrato de R$ 200 mil?
Depende. O consorciado deve levar em consideração a taxa de administração e o seguro, que podem variar de 2% a 3%. Certamente, é mais barato que um financiamento, mas o tempo de demora torna a modalidade arriscada.
Qual é a desvantagem do consórcio imobiliário?
O tempo de espera para ser contemplado pode tornar o valor da carta de crédito insuficiente para comprar um imóvel.
Vale mencionar que a especulação imobiliária faz com que imóveis se valorizem muito rápido, sobretudo em cidades grandes, como São Paulo ou Rio de Janeiro.
Dessa forma, o financiamento pode ser uma opção mais viável. Mesmo que os juros cobrados sejam maiores, existe a chance do imóvel se valorizar com o tempo.
Consórcio ou financiamento imobiliário: qual escolher?
Depende! Conforme já mencionado, é necessário entender a dinâmica do mercado imobiliário de sua cidade. É importante que você estude se existem chances do imóvel se valorizar com o tempo.
Caso contrário, você corre o risco de ser contemplado com a carta de crédito e não ter dinheiro o suficiente para comprar o bem. Esse tipo de situação não é exclusivo do consórcio imobiliário.
Na compra de veículos ou viagens, por exemplo, a inflação pode tornar a carta de crédito insuficiente. No entanto, o risco é maior para a compra de imóveis, por conta da gentrificação – processo que eleva o custo de vida em áreas urbanas.
Minha Casa Minha Vida é alternativa para brasileiros de baixa renda e parte da classe média
Para especialistas, a forma mais vantajosa de comprar um imóvel atualmente é pelo Minha Casa Minha Vida, que oferece subsídios governamentais. Contudo, o programa é limitado e só atende brasileiros que recebem até R$ 8 mil por mês.
Além do mais, depende da disponibilidade da Caixa Econômica Federal em financiar as obras. Atualmente, a estatal está dando prioridade para os brasileiros da faixa 1 (que recebem até R$ 2640).