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Lista reúne atividades do MEI mais LUCRATIVAS em 2024; veja como montar seu próprio negócio

O Microempreendedor Individual (MEI) é uma excelente opção para brasileiros que desejam criar o próprio negócio. Veja como funciona.

Empreender é o sonho de muitos brasileiros que buscam independência financeira e realização profissional. Para quem deseja iniciar um negócio, o MEI (Microempreendedor Individual) oferece uma opção simplificada e acessível. 

Contudo, é difícil encontrar atividades que garantam retorno financeiro à categoria. A boa notícia é que existem alguns segmentos lucrativos em 2024. Os profissionais conseguem trabalhar sem sair de casa e com um valor de investimento baixo. 

Lista reúne atividades do MEI mais LUCRATIVAS em 2024; veja como montar seu próprio negócio
Veja quais são as principais atividades do MEI – Foto: Jeane de Oliveira

Veja quais são as atividades mais lucrativas para o MEI em 2024

O MEI, ou Microempreendedor Individual, é uma categoria criada pelo governo brasileiro para formalizar trabalhadores autônomos e pequenos empreendedores.

Lançado em 2008, permite que pessoas físicas registrem seus negócios de forma simples, rápida e com baixo custo. A categoria é voltada para aqueles que faturam até R$ 81.000 por ano e não possuem participação em outra empresa como sócio ou titular.

Quais são as melhores atividades para o MEI?

Em 2024, algumas atividades se destacam pela lucratividade:

  1. Delivery de comida: com a crescente demanda por refeições entregues em casa, esse setor continua em alta. É possível fazer marmitas, doces, ou explorar outros ramos da alimentação;
  2. Beleza e estética: serviços como manicure, cabeleireiro e estética facial são sempre procurados;
  3. Venda de produtos artesanais: produtos exclusivos e personalizados têm atraído muitos consumidores.

Quais são as vantagens do MEI?

A formalização do negócio possibilita a emissão de notas fiscais, o que amplia as oportunidades e a credibilidade perante clientes e fornecedores.

Além disso, o MEI tem acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade, mediante o pagamento de uma contribuição mensal reduzida. 

A simplicidade no cumprimento das obrigações fiscais e a menor carga tributária também são atrativos importantes.

Como montar um negócio com pouco dinheiro?

Montar um negócio com pouco dinheiro requer planejamento e criatividade. É importante começar com um bom plano de negócios, definindo o público-alvo, os produtos ou serviços oferecidos e a estratégia de marketing. 

Optar por negócios que demandem baixo investimento inicial, como serviços prestados em casa ou via internet, pode ser uma solução viável. Aproveitar habilidades pessoais e utilizar recursos já disponíveis, como ferramentas e espaço físico, ajuda a reduzir os custos iniciais.

Como se inscrever, valor da contribuição e outras dúvidas dos microempreendedores 

Em primeiro lugar, é necessário entender a contribuição obrigatória. Ela ocorre por meio do  Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS),  a guia de pagamento mensal do MEI. 

Essa contribuição abrange impostos federais, estaduais e municipais, além do INSS. O valor é fixo e corresponde a 5% do salário mínimo, mais impostos, que são de até R$ 6. 

O pagamento do DAS é fundamental para manter o CNPJ ativo e usufruir das vantagens da formalização.

Créditos

Microempreendedores têm acesso a linhas de crédito específicas, oferecidas por bancos públicos e privados. Essas linhas geralmente apresentam juros mais baixos e condições facilitadas. 

O objetivo é apoiar o crescimento dos pequenos negócios, permitindo investimentos em infraestrutura, capital de giro e expansão das atividades. Ter um bom histórico de pagamentos e a formalização do negócio são fatores que facilitam a obtenção de crédito.

Como se inscrever no MEI?

Para se inscrever, basta acessar o Portal do Empreendedor (https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor), preencher o cadastro com os dados pessoais e informações sobre a atividade a ser exercida. 

O processo é simples e gratuito. Após a inscrição, o empreendedor recebe o CNPJ, que permite a emissão de notas fiscais e a formalização do negócio. A partir daí, é necessário pagar a contribuição mensal (DAS) e cumprir as obrigações fiscais e previdenciárias.

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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