O Facebook divulgou uma notícia sobre a falsa indenização do Serasa e brasileiros relatam que forma vítimas de golpes financeiros.
Em 2024, uma notícia falsa sobre o Serasa circulou no Facebook, causando prejuízos financeiros aos brasileiros. A desinformação se espalhou rapidamente, levando muitos a acreditarem em promessas inexistentes de indenização.
Nos vídeos que circularam na rede social, apresentadores do Jornal Nacional, da Rede Globo, alertavam os consumidores para a indenização do Serasa. Contudo, a mídia não é verdadeira.
Trata-se de uma montagem, produzida com inteligência artificial (IA) para enganar brasileiros e gerar prejuízo financeiro.
Golpistas produzem notícia falsa e pagam a divulgação no Facebook
Em primeiro lugar, é necessário entender a notícia. De acordo com os golpistas, o Serasa estaria pagando uma indenização de R$ 30 mil aos brasileiros que tiveram seus dados expostos.
Então, os criminosos induziram as vítimas a enviarem seus dados bancários ou realizarem um Pix para receber o valor.
Como golpistas usavam a rede social para divulgar o conteúdo?
Os golpistas não utilizaram o Facebook, apenas, para disseminar a notícia falsa. Eles fizeram uso da ferramenta Facebook Ads para alcançar um público maior.
Através de anúncios pagos, a notícia falsa ganhou visibilidade e foi compartilhada por milhares de usuários, amplificando o impacto do golpe.
O que é Facebook Ads?
O Facebook Ads é a plataforma de publicidade da rede social. Ela permite que empresas e indivíduos criem e promovam anúncios segmentados para públicos específicos.
Utilizando critérios como localização, idade e interesses, os anúncios são exibidos para usuários que correspondem ao perfil desejado, facilitando a disseminação de informações.
Em alguns casos, informações falsas de golpes passam pela triagem da plataforma de anúncios, o que pode gerar prejuízos aos brasileiros. É essencial que ao ver o vídeo do Serasa, o usuário denuncie o anúncio para a própria plataforma.
O que é Serasa?
O Serasa é uma empresa brasileira de análise de crédito que fornece informações financeiras e de crédito a consumidores e empresas. Fundada em 1968, a empresa é referência no setor, ajudando a tomar decisões financeiras mais informadas.
O que é deepfake?
Deepfake é uma tecnologia de manipulação digital que utiliza inteligência artificial para criar vídeos ou áudios falsos que parecem reais. Essa técnica pode ser usada para espalhar desinformação, incluindo falsas declarações atribuídas ao Serasa.
Vale mencionar que atualmente, é possível encontrar conteúdo de deepfake em várias redes sociais. Além do Facebook, eles estão presentes no Telegram, WhatsApp, Youtube, Instagram e TikTok. Portanto, é essencial verificar a veracidade das informações.
Além da indenização; outras mentiras sobre o Serasa
A primeira dúvida comum é se colocar o CPF na nota aumenta o score do Serasa. A resposta é não. O score de crédito é calculado com base em outros fatores, como histórico de pagamentos, dívidas em aberto e relacionamento financeiro com instituições de crédito.
O Serasa perdoa dívidas com mais de 5 anos?
Não. Dívidas prescrevem após cinco anos, deixando de constar no relatório de crédito, mas isso não significa que a dívida seja perdoada ou inexistente. Na prática, o credor não pode cobrá-la judicialmente. É importante entender essa distinção para evitar mal-entendidos financeiros.
Como aumentar o score
Para aumentar o score de crédito:
- Pague contas em dia;
- Negocie e quite dívidas antigas;
- Mantenha um bom relacionamento com instituições financeiras;
- Utilize uma parte do limite de crédito disponível;
- Atualize seus dados cadastrais no Serasa.
Como identificar falsa?
É comum encontrar notícias falsas em redes sociais como o Facebook, Youtube e afins. Para identificar, verifique a fonte da informação e procure por outros sites confiáveis que confirmem a notícia.
Desconfie de manchetes sensacionalistas e confira a data da publicação. Consultar sites de verificação de fatos também é uma prática eficaz. Essas medidas ajudam a evitar a propagação de desinformação e garantem que o consumidor esteja bem informado.
