O Drex é a versão digital do Real, a moeda brasileira. O Banco Central estuda implementá-la em breve e muitos brasileiros estão em dúvida de como a mudança afeta a economia.
O Banco Central se prepara para lançar a nova moeda brasileira, o Drex. A versão digital do Real já está sendo testada por mais de 14 bancos, entre eles as estatais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Com as novidades, é comum que brasileiros tenham algumas dúvidas sobre o Real Digital. A mais comum é qual será a taxa de conversão da atual moeda brasileira para a nova. Além do mais, muitos não entendem qual será a diferença da novidade com o Pix.
Como o Drex pode impactar na economia brasileira e mudar a forma como lidamos com o dinheiro?
Em 2020, o Banco Central do Brasil transformou o mercado financeiro nacional e internacional ao introduzir o Pix. O sistema de pagamentos instantâneos rapidamente conquistou a preferência dos brasileiros.
De acordo com a instituição, em 2023, o Pix já movimentou mais de R$ 17 trilhões. Atualmente, o BC está avaliando uma nova tecnologia: o Drex.
Por que o Banco Central quer lançar o Real Digital?
Em primeiro lugar, é necessário entender que o Drex é uma versão digital do real, emitida e garantida pelo Banco Central. Diferentemente das criptomoedas, como o Bitcoin, não é descentralizado e está diretamente atrelado à moeda oficial do país.
Essa nova forma de dinheiro oferece vantagens significativas. As transações realizadas com ela são registradas em um sistema centralizado, o que torna difícil a ocorrência de fraudes e assegura a rastreabilidade das operações, resultando em maior segurança.
Quanto vai valer um Drex?
Conforme já mencionado, trata-se da versão digital do Real. Ou seja, um real vai valer um Drex. Assim como a versão física, a moeda virtual será regulamentada pelas políticas monetárias do BC.
Confira as vantagens
As transferências são imediatas e possuem custos reduzidos, facilitando o comércio eletrônico e as remessas internacionais.
A inclusão financeira é outro aspecto relevante do Drex, que pode ampliar o acesso a serviços financeiros para aqueles que não têm conta bancária, promovendo a inclusão social.
As cédulas de papel podem acabar?
A introdução do Real Digital levanta questões sobre o futuro do dinheiro físico. Embora não haja uma previsão concreta para a extinção das cédulas, espera-se que a adoção do dinheiro digital cresça nos próximos anos.
Essa transição será gradual e pode levar décadas, ou até séculos, mas é evidente que o Real Digital representa um avanço significativo nessa direção.
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Qual é a diferença do Real Digital com o Pix?
Muitos brasileiros confundem as duas tecnologias. O Drex é a própria moeda brasileira, em sua versão virtual. Enquanto isso, o Pix é um método de pagamento criado pelo Banco Central.
O Real Digital não precisará de intermédio de um banco para ser usado. Já, para realizar transações com o Pix, o brasileiro precisa ter a conta em um banco.
Quando o Real Digital vai ser lançado?
O Banco Central ainda não definiu uma data para o lançamento do Drex. Inicialmente, a moeda digital estava prevista para ser liberada em 2024, mas ajustes adicionais são necessários.
Vale ressaltar que o Brasil está entre os pioneiros na digitalização dos serviços financeiros. Além do Real Digital, o país também criou o Pix, que serviu de modelo para outros países criarem seus métodos de pagamentos instantâneos.
Até o momento, apenas três lugares têm versões totalmente digitais de suas moedas: Bahamas, Nigéria e Jamaica. Por fim, as duas maiores potências globais, China e Estados Unidos, também estudam meios de digitalizar suas moedas.
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