O reajuste dos planos de saúde para 2024 está gerando grande preocupação entre os consumidores, especialmente em um cenário de inflação elevada.
As operadoras de saúde frequentemente aplicam aumentos que podem ser considerados abusivos, levando muitos beneficiários a recorrer ao Poder Judiciário para contestar esses aumentos.
Se você está preocupado com o impacto desses aumentos no seu orçamento, continue lendo para entender seus direitos e as opções disponíveis para proteger seu bolso.
Quais são os reajustes dos planos de saúde em 2023/2024?
O reajuste anual dos planos de saúde empresariais e coletivos é um tema que causa grande apreensão. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) estabeleceu um teto de 6,91% para o reajuste dos planos individuais e familiares, válido de maio de 2024 a abril de 2025.
No entanto, os planos coletivos não possuem um limite fixo, e as operadoras podem aplicar aumentos mais elevados.
Em 2023, a ANS fixou o teto para planos individuais e familiares em 9,63%, enquanto os planos coletivos tiveram reajustes que chegaram até 22%. Para 2024, espera-se que os planos empresariais sofram aumentos de até 25%, segundo a reportagem do Valor Econômico.
Esses aumentos são frequentemente contestados no Judiciário, que tem decidido, em muitos casos, pela aplicação do teto da ANS aos planos coletivos.
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Quais os percentuais de reajuste para planos empresariais?
Aqui estão os reajustes previstos para planos empresariais com menos de 30 vidas, de maio de 2024 a abril de 2025, conforme informações das operadoras:
- Sami: 25%
- Care Plus: 23,09%
- Golden Cross: 22,63%
- Blue Med Saúde: 22,09%
- Amil: 21,98%
- Bradesco Saúde: 20,96%
- Leader: 20%
- SulAmérica: 19,67%
- Hap Vida Notredame Intermédica: 19,20%
- Ana Costa Saúde: 18,75%
- Sobam: 18,75%
- Assim Saúde: 18,33%
- Unimed Nacional: 18%
- Unimed Jundiaí: 17,78%
- Porto Seguro: 16,97%
- Santa Casa Saúde: 16,55%
- Seguros Unimed: 16,74%
- Omint: 16,71%
- Ativia: 16,32%
- Ameplan Saúde: 15%
- Trasmontano: 14,20%
- Unimed Guarulhos: 13,50%
- Unimed Campinas: 13%
- Unimed Santos: 12,67%
- Alice: 11,21%
- Unimed São José dos Campos: 6,40%
- São Miguel Saúde: 4,51%
Como é calculado o reajuste dos planos de saúde?
O reajuste dos planos de saúde é baseado em vários fatores, como índices econômicos e custos assistenciais. Os principais índices utilizados são o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e o IVDA (Índice de Valor das Despesas Assistenciais).
O IPCA mede a variação dos preços de bens e serviços, enquanto o IVDA analisa a variação dos custos de assistência à saúde.
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Planos de saúde podem aumentar? Saiba como verificar se o reajuste é correto!
Para garantir que o reajuste esteja dentro dos limites estabelecidos, você pode utilizar a calculadora de reajustes do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e verificar informações no site da ANS.
Em caso de dúvidas ou irregularidades, entre em contato com a ANS pelo Disque ANS (0800 701 9656) ou pelo portal da ANS.
Identificando reajustes abusivos
Um reajuste é considerado abusivo se exceder o teto estabelecido pela ANS ou se não estiver claramente justificado. Confira as normas da ANS e seu contrato para verificar os limites de reajuste. Se o aumento for superior ao permitido, você pode solicitar uma revisão.
Como se defender de reajustes abusivos
Se o reajuste for abusivo, você pode solicitar a revisão do aumento à ANS. O pedido pode ser feito pelo site da ANS ou pelo Disque ANS. A ANS terá 30 dias para analisar e, se o reajuste for considerado abusivo, a operadora será obrigada a reembolsar os valores cobrados a mais.
Além disso, é recomendável consultar um advogado especializado em ações contra planos de saúde. O advogado pode analisar seu histórico de pagamentos e calcular o valor correto da mensalidade, além de ingressar com uma ação judicial para buscar o ressarcimento.
Reajuste dos planos de saúde em 2024: Como lidar com aumentos abusivos e buscar soluções justas!
O reajuste dos planos de saúde em 2024 é uma preocupação real, especialmente para planos coletivos e empresariais, que não possuem um teto fixo.
Se você enfrentar aumentos abusivos, saiba que é possível recorrer à ANS ou ao Judiciário para buscar uma solução justa. A ajuda de um advogado especializado pode ser crucial para garantir seus direitos.
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