O Microempreendedor Individual (MEI) é uma categoria criada para formalizar pequenos negócios de forma simplificada, permitindo que empreendedores acessem benefícios e direitos importantes.
Para aposentados e pensionistas, a possibilidade de abrir um MEI traz consigo diversas oportunidades e desafios. Muitos se perguntam se é possível conciliar a condição de beneficiário do INSS com a atividade empresarial.
Veja as condições para que aposentados e pensionistas possam se tornar MEI, as implicações dessa decisão e como ela pode impactar seus benefícios previdenciários.
Aposentados e a abertura do MEI
Aposentados podem abrir um MEI, desde que cumpram certos requisitos. Para isso, é necessário ter uma renda bruta anual de até R$ 81 mil e não possuir participação em outra empresa como sócio ou administrador.
A formalização como MEI permite ao aposentado ter um CNPJ próprio e acessar benefícios como licença remunerada por problemas de saúde e isenção de impostos federais.
No entanto, é importante destacar que aposentados especiais, sócios de outras empresas, aposentados por invalidez e servidores públicos federais em atividade não podem se formalizar como MEI.
O processo de abertura do MEI para aposentados é relativamente simples e pode ser feito online. Após a formalização, o aposentado deve contribuir mensalmente para a Previdência Social, garantindo assim a manutenção de seus benefícios.
Essa contribuição é fundamental, pois não há um empregador responsável por essa tarefa. Além disso, a atividade como MEI não dá direito a uma segunda aposentadoria, mas pode ser uma maneira eficaz de complementar a renda.
A formalização como MEI traz diversas vantagens para aposentados, como a possibilidade de emissão de notas fiscais, acesso a crédito facilitado e maior segurança jurídica.
Contudo, é essencial que o aposentado esteja ciente das obrigações e responsabilidades que essa formalização implica, incluindo o pagamento mensal das contribuições e a necessidade de manter o faturamento dentro do limite estabelecido pela lei.
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Pensionistas e a possibilidade de virar MEI
Pensionistas também podem se formalizar como MEI, desde que não recebam uma pensão por invalidez.
A abertura do MEI para pensionistas segue os mesmos critérios aplicados a outros empreendedores, como a renda bruta anual de até R$ 81 mil e a ausência de participação em outras empresas.
No entanto, é crucial verificar se a formalização não afetará os benefícios previdenciários recebidos, especialmente no caso de pensão por invalidez, que pode ser perdida ao se formalizar como MEI.
Para pensionistas que decidem se tornar MEI, é importante seguir todos os passos necessários para a formalização.
Eles incluem o registro no Portal do Empreendedor (https://bit.ly/3TGz4Gj), a emissão do Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI) e o pagamento das contribuições mensais.
Esses passos garantem a legalidade da atividade e o acesso aos benefícios oferecidos pela categoria MEI, como a possibilidade de emitir notas fiscais e obter crédito com condições mais favoráveis.
A decisão de abrir um MEI como pensionista deve ser tomada com cautela e, preferencialmente, com o auxílio de um contador ou especialista em direito previdenciário.
Isso porque a formalização pode implicar na perda de alguns benefícios, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
Entender as regras específicas que se aplicam à sua situação é fundamental para evitar surpresas desagradáveis e garantir que a formalização traga apenas vantagens.
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Atenção aos detalhes
Abrir um MEI pode ser uma excelente oportunidade tanto para aposentados quanto para pensionistas, proporcionando uma forma legal de empreender e complementar a renda.
No entanto, é fundamental estar ciente das possíveis implicações nos benefícios previdenciários. Para evitar qualquer problema, recomenda-se a consulta com um especialista antes de proceder com a formalização.
Essa orientação é crucial para garantir que todas as regras sejam seguidas e que o empreendedorismo não resulte na perda de benefícios importantes.
A abertura do MEI oferece inúmeras vantagens, como acesso a crédito, emissão de notas fiscais e maior segurança jurídica.
Para aposentados e pensionistas, esses benefícios podem representar uma significativa melhoria na qualidade de vida.
É essencial que cada passo seja tomado com cuidado e que todas as obrigações sejam cumpridas, garantindo assim que a formalização como MEI traga apenas benefícios.
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MEI pode receber o Bolsa Família
Microempreendedores Individuais (MEI) que são beneficiários do Bolsa Família podem continuar recebendo o auxílio mesmo ao formalizar seu negócio.
Segundo o Sebrae, é essencial separar a renda pessoal do faturamento do CNPJ, considerando as despesas empresariais antes de calcular a renda familiar.
As famílias inscritas no Cadastro Único com renda mensal por membro de até R$ 218 continuam elegíveis.
A regra de proteção permite que, mesmo com aumento de renda devido ao sucesso do negócio, os beneficiários permaneçam no programa por até dois anos, desde que a renda por membro não exceda meio salário-mínimo.
Essa iniciativa visa estimular o empreendedorismo entre os beneficiários do Bolsa Família, oferecendo suporte financeiro e capacitacional para garantir o crescimento sustentável dos pequenos negócios, evitando endividamentos e promovendo a geração de renda.