Em um esforço para aliviar a carga financeira sobre aposentados e pensionistas, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) anunciou uma importante mudança no teto dos juros de empréstimo consignado.
Essa medida visa proporcionar um ambiente financeiro mais favorável para aqueles que dependem dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
As mudanças estabelecem novos limites para as taxas de juros cobradas em operações de crédito consignado e no uso de cartões de crédito consignados. Confira os detalhes.
Novos limites de juros para empréstimo consignado
O CNPS fixou novos tetos máximos de juros para empréstimos consignados. Para operações de crédito com desconto em folha, a taxa de juros passa a ser de 1,66% ao mês.
Essa mudança visa tornar os empréstimos mais acessíveis e menos onerosos para aposentados e pensionistas, que muitas vezes recorrem ao crédito consignado para lidar com despesas inesperadas ou necessidades financeiras emergenciais.
A redução da taxa de juros é uma resposta direta às demandas por melhores condições de crédito para esse segmento da população.
Além disso, para operações realizadas por meio de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, o novo teto de juros será de 2,46% ao mês.
Essa decisão busca equilibrar a necessidade de crédito dos beneficiários com a sustentabilidade financeira das operações de crédito, proporcionando uma alternativa viável para aqueles que preferem utilizar cartões de crédito consignados.
Implementação e vigência das novas regras
A resolução que estabelece esses novos tetos de juros foi publicada no Diário Oficial da União e entrará em vigor cinco dias úteis após a data de sua publicação.
Esse período de adaptação é crucial para que as instituições financeiras ajustem suas operações e contratos de crédito consignado às novas diretrizes estabelecidas pelo CNPS.
A resolução foi assinada pelo Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que também preside o Conselho Nacional de Previdência Social. A medida foi aprovada em uma reunião do conselho realizada em 27 de maio.
Exceções e refinanciamentos
Além das novas taxas de juros, a resolução também permite que as instituições financeiras que operam com crédito consignado possam pactuar a adoção de carência para os titulares de benefícios previdenciários e assistenciais residentes no estado do Rio Grande do Sul.
Essa carência, que permite um prazo de até 180 dias para o início dos pagamentos, oferece uma flexibilidade adicional para os beneficiários em situação de emergência financeira.
Essa medida específica busca responder a situações emergenciais e garantir que os beneficiários possam acessar crédito em condições excepcionais, sem comprometer sua estabilidade financeira a curto prazo.
Como contratar o consignado?
Para contratar um empréstimo consignado, siga estes passos:
- Verifique a elegibilidade: Certifique-se de ser aposentado, pensionista do INSS, servidor público ou trabalhador de empresa conveniada.
- Escolha a instituição financeira: Compare taxas de juros e condições de diferentes bancos.
- Documentação: Reúna documentos pessoais, como RG, CPF, comprovante de residência e extrato de benefícios ou contracheque.
- Simulação e proposta: Realize uma simulação do empréstimo para entender as parcelas e condições, e apresente a proposta à instituição financeira.
- Assinatura do contrato: Após a aprovação, assine o contrato.
- Liberação do crédito: O valor será depositado na conta indicada e as parcelas serão descontadas diretamente do benefício ou salário.
Essa modalidade oferece taxas mais baixas devido à garantia de desconto em folha.
Aproveite a oportunidade!
A redução do teto dos juros de empréstimos consignados pelo INSS representa um passo significativo para melhorar as condições financeiras de aposentados e pensionistas.
Ao estabelecer limites mais baixos para as taxas de juros, o CNPS busca proporcionar um alívio financeiro importante, permitindo que esses beneficiários acessem crédito de maneira mais sustentável.
A implementação dessas novas regras e a possibilidade de refinanciamento com carência são medidas que demonstram a sensibilidade do governo às necessidades dos mais vulneráveis, garantindo um equilíbrio entre acesso ao crédito e proteção financeira.
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