O Banco do Brasil libera uma carta de crédito de até R$ 30 mil para brasileiros que se enquadram nos critérios. Veja como solicitar.
O Banco do Brasil anunciou uma carta de crédito de R$ 30 mil para brasileiros que precisam de dinheiro, mas não podem pagar taxas de juros altas. A opção se torna uma alternativa ao financiamento tradicional.
Trata-se de uma modalidade de compra coletiva. Embora não tenha juros, o consumidor precisa ficar atento às taxas de administração e taxa de seguro, comuns nessa modalidade.
Por fim, existem alguns riscos que devem ser levados em consideração antes de optar pela modalidade ao financiamento tradicional. Conhecer as regras é essencial para evitar prejuízos financeiros
Banco do Brasil divulga as regras de saque do consórcio de R$ 30 mil; veja
O consórcio é um sistema colaborativo de compra em que um grupo de pessoas contribui mensalmente com um valor para formar um fundo comum. Esse fundo é utilizado para adquirir bens ou serviços.
Nos últimos anos, essa modalidade tem se tornado uma alternativa ao financiamento tradicional, atraindo consumidores que buscam uma forma mais econômica e planejada de comprar um automóvel.
Contudo, como qualquer produto financeiro, apresenta vantagens e desvantagens que devem ser avaliadas cuidadosamente.
Consórcio de veículos do Banco do Brasil
O Banco do Brasil é uma das principais administradoras de consórcios do país. Ele é procurado quando os consumidores desejam trocar de veículos, por exemplo.
Essa modalidade permite ao consumidor adquirir um carro novo ou usado sem os altos juros associados a financiamentos. Após a adesão, o participante pode ser contemplado e utilizar a carta de crédito para comprar o veículo desejado.
A contemplação é feita através de sorteios entre os membros do grupo. Caso o participante queira receber o valor mais rapidamente, ele pode fazer um lance e pagar um valor extra nas prestações.
Quanto custa um consórcio de R$ 30 mil?
Para um consórcio no valor de R$ 30 mil, com uma taxa de administração de 10% e prazo de 48 meses, o valor total pago ao final do período seria em torno de R$ 33 mil. Essa quantia inclui a taxa de administração diluída nas parcelas.
A média da parcela mensal seria aproximadamente R$ 687,50, considerando a taxa e a divisão do valor total pelos meses. No entanto, essa é uma simulação, e o Banco do Brasil pode incluir outras taxas, como seguro.
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Quais são os riscos da modalidade?
Os principais riscos do consórcio incluem a possibilidade de não ser contemplado rapidamente e a obrigação de continuar pagando as parcelas mesmo sem ter acesso ao bem.
Além disso, a inadimplência de outros participantes pode impactar o fundo comum e o andamento do grupo.
Se precisar do bem de forma imediata, essa modalidade pode não ser a melhor escolha. Ademais, as parcelas do contrato são reajustadas conforme a inflação, assim como o valor da carta de crédito.
Qual é a diferença entre consórcio e financiamento?
A principal diferença entre a compra coletiva e o financiamento reside no modelo de aquisição. Enquanto o consórcio é baseado na contribuição colaborativa e sorteio, o financiamento oferece a obtenção imediata do bem mediante pagamento em parcelas.
O financiamento inclui juros calculados sobre o valor total do empréstimo, enquanto a compra coletiva cobra uma taxa de administração.
Dessa forma, uma opção oferece o bem imediatamente, com juros mais altos, enquanto a outra oferece uma alternativa com custos menores, mas com maior tempo de espera. Essas regras valem para o Banco do Brasil e outros bancos.
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