Os correntistas do Banco do Brasil podem receber R$ 30 mil sem juros, caso se enquadrem nos critérios definidos pela instituição financeira. Confira.
O Banco do Brasil anunciou a aprovação de consórcios de R$ 30 mil sem juros para seus correntistas. Essa modalidade é uma alternativa ao financiamento tradicional, permitindo a aquisição de bens ou serviços de forma planejada.
Nessa modalidade, os consorciados fazem contribuições mensais ao longo de um período estabelecido, com o valor arrecadado destinado à contemplação de um ou mais membros por sorteio ou lance.
O BB é uma das principais administradoras de consórcio no país. Conhecer as regras dessa opção é fundamental para quem deseja aproveitar as melhores ofertas.
Quem pode fazer o consórcio do Banco do Brasil? Entenda as regras
No consórcio, os participantes pagam parcelas mensais sem a incidência de juros. A contemplação pode ocorrer por sorteio, realizado periodicamente, ou por meio de lances, onde o consorciado oferece antecipadamente pagamentos para ter mais chances de ser contemplado
Quais são os tipos de consórcios do Banco do Brasil?
A seguir, é possível verificar quais são os tipos de consórcios oferecidos pelo BB:
- Consórcio de imóveis: para aquisição de casas, apartamentos ou terrenos;
- Consórcio de veículos: para compra de carros, motos ou caminhões;
- Consórcio de serviços: para pagamento de serviços como reformas, viagens ou cirurgias;
- Consórcio de eletrodomésticos: para compra de itens como geladeiras, televisores ou móveis;
Simulação do consórcio de R$ 30 mil
Para um consórcio de R$ 30 mil com uma taxa de administração de 10% em 48 meses, o valor total pago será de R$ 33 mil. A taxa de administração é dividida ao longo do período, resultando em parcelas fixas de R$ 687,50.
Não há juros, e a contemplação pode ocorrer a qualquer momento, seja por sorteio ou lance. Vale mencionar que o Banco do Brasil pode cobrar outras taxas, essa é uma média.
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Veja quais são os riscos do consórcio
O consórcio apresenta alguns riscos. O principal é a possibilidade de não ser contemplado logo no início, o que pode atrasar a aquisição do bem.
Além disso, caso algum participante do grupo atrase os pagamentos, o fundo comum pode ficar comprometido, afetando a capacidade do grupo de realizar novas contemplações.
Desvantagens da modalidade
Entre as desvantagens do consórcio estão o tempo de espera para a contemplação e a falta de garantias de que o bem será adquirido rapidamente.
Além disso, o consorciado precisa manter os pagamentos em dia, caso contrário, pode perder o direito de participar dos sorteios ou de oferecer lances. Por fim, ele continua pagando o Banco do Brasil, mesmo após a contemplação.
Diferença entre consórcio e financiamento
A principal diferença entre consórcio e financiamento está nos juros. No consórcio, não há cobrança de juros, apenas taxa de administração. No financiamento, há juros que podem variar de acordo com a instituição financeira e o perfil do cliente.
Outra diferença é que no financiamento, o cliente recebe o bem imediatamente, enquanto no consórcio, é necessário esperar pela contemplação.
Simulação de financiamento de R$ 30 mil
A título de comparação, imagine um financiamento de R$ 30 mil com juros de 15% ao ano em um período de 48 meses. O valor total pago será de aproximadamente R$ 40.900.
As parcelas mensais serão de cerca de R$ 852, considerando a taxa de juros aplicada ao longo do período. Diferente do consórcio, o financiamento permite a aquisição imediata do bem, mas inclui o custo dos juros no valor final.
Vale mencionar que a simulação é uma média das taxas praticadas pelos bancos e não reflete o valor cobrado no Banco do Brasil. Os juros variam de acordo com a análise de crédito do cliente.
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