O consórcio do Banco do Brasil se torna uma opção para consumidores que desejam fugir dos juros do financiamento tradicional. Entenda.
O Banco do Brasil anunciou a liberação de carta de crédito de R$ 30 mil para este mês de setembro. Essa iniciativa visa oferecer mais opções para clientes que desejam adquirir bens ou realizar investimentos por meio de consórcios.
A carta de crédito permite que os clientes façam uso do valor autorizado para adquirir o bem desejado, facilitando o acesso a grandes compras e planejamentos financeiros. Diferente do financiamento, a modalidade não cobra taxas de juros.
Contudo, existem alguns riscos que devem ser levados em consideração pelos brasileiros. Entender as regras é essencial antes de solicitar o crédito.
Consórcio do Banco do Brasil; tudo o que você precisa saber
O consórcio é uma modalidade de compra onde um grupo de pessoas contribui mensalmente com parcelas para a formação de um fundo comum. Esse fundo é utilizado para a aquisição de bens ou serviços, por meio de sorteios ou lances.
A principal característica do consórcio é a ausência de juros, o que pode tornar essa alternativa mais econômica em comparação a outras formas de crédito.
Como o consórcio do Banco do Brasil funciona?
No consórcio, os participantes pagam parcelas mensais que alimentam um fundo comum. Periodicamente, são realizadas assembleias para sorteios e lances, onde os participantes podem ser contemplados com a carta de crédito para a compra do bem.
A contemplação pode ocorrer tanto por sorteio quanto por oferta de lances maiores, acelerando o processo de aquisição para quem oferece um valor adicional.
Consórcio de veículos
O consórcio de veículos do Banco do Brasil é uma modalidade específica onde o grupo se reúne para a compra de automóveis. Nesse tipo de consórcio, os participantes contribuem com parcelas mensais para a aquisição de um veículo.
A carta de crédito liberada após a contemplação pode ser utilizada para a compra do carro, facilitando a aquisição sem a necessidade de financiamento tradicional.
Quanto custa um consórcio de R$ 30 mil?
Para um consórcio de R$ 30 mil com taxa de administração de 10% ao ano e duração de 48 meses, o valor total pago pode ser significativamente maior do que o valor inicial da carta de crédito. Com a taxa de administração, a mensalidade média fica em torno de R$ 780.
Ao final dos 48 meses, o valor total pago será de aproximadamente R$ 37.440. Essa simulação leva em conta a taxa de administração anual dividida ao longo do período, refletindo o custo total do consórcio.
Vale mencionar que o Banco do Brasil pode cobrar taxas com valores diferentes. Essa é apenas uma simulação, que possui fins didáticos.
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Descubra quais são os riscos da modalidade
O consórcio apresenta alguns riscos, como a possibilidade de não ser contemplado rapidamente, o que pode atrasar a aquisição do bem.
Além disso, o grupo pode enfrentar problemas financeiros que afetam o cumprimento das parcelas pelos membros, comprometendo o fundo comum e os pagamentos dos participantes.
Desvantagens
Entre as desvantagens do consórcio estão a falta de garantia de contemplação imediata e o comprometimento das finanças durante o período de contribuição.
A necessidade de aguardar sorteios e a possibilidade de alta inadimplência entre os participantes são aspectos que podem impactar negativamente a experiência com o consórcio.
Diferença entre consórcio e financiamento
A principal diferença entre consórcio e financiamento está na forma como o crédito é disponibilizado. No consórcio, o bem é adquirido após a contemplação, que pode levar tempo, enquanto no financiamento o crédito é liberado de imediato, com pagamentos parcelados ao longo do tempo.
O consórcio geralmente não inclui juros, mas a administração pode ter taxas, enquanto o financiamento envolve juros sobre o valor financiado. Por fim, além do Banco do Brasil, outras empresas oferecem a modalidade.
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