O consórcio de veículos surge como opção para brasileiros que desejam fugir dos juros de um financiamento tradicional. Descubra como funciona.
Um consórcio pode ser uma alternativa interessante para aqueles que desejam fugir dos altos juros dos financiamentos tradicionais. Afinal de contas, a modalidade não cobra taxas elevadas.
No entanto, existem algumas particularidades que devem ser levadas em consideração pelo tomador de crédito, como o tempo de contemplação, a taxa de administração e os riscos da modalidade.
Ao entender como este produto financeiro funciona, fica mais fácil decidir qual é a melhor opção para o bolso do consumidor.
Vale a pena fazer consórcio? Descubra como a modalidade funciona
O consórcio é uma modalidade de compra planejada, onde um grupo de pessoas se une para adquirir bens ou serviços através de contribuições mensais.
Não há cobrança de juros, apenas uma taxa de administração. A cada mês, um ou mais participantes são contemplados por sorteio ou lance, recebendo o crédito para a compra.
Como o consórcio funciona?
Ele funciona por meio da formação de um grupo de pessoas com o mesmo objetivo de aquisição. Cada membro contribui com parcelas mensais que formam um fundo comum.
Mensalmente, um ou mais participantes são contemplados por sorteio ou por lances, recebendo o valor do crédito. O processo continua até que todos os membros sejam contemplados.
Veículos
Trata-se de uma modalidade bastante procurada por quem deseja adquirir um carro ou uma moto sem pagar juros. Nele, os participantes podem escolher o modelo do veículo após serem contemplados.
A flexibilidade na escolha e a ausência de juros tornam essa opção atrativa. Além disso, é possível usar o crédito para adquirir veículos novos ou usados.
Tipos
Existem vários tipos disponíveis no mercado, entre eles:
- Imóveis: para a aquisição de casas, apartamentos e terrenos;
- Serviços: para a realização de cirurgias, reformas e viagens;
- Eletroeletrônicos: para compra de eletrônicos e eletrodomésticos.
Quanto custa um consórcio de R$ 30 mil?
Considerando um contrato de R$ 30 mil com uma taxa de administração de 10% ao longo de 48 meses, as parcelas mensais seriam calculadas dividindo o valor total acrescido da taxa pelo período.
O valor da taxa de administração seria de R$ 3 mil, resultando em um montante de R$ 33 mil. Dividindo esse valor por 48 meses, as parcelas mensais seriam de aproximadamente R$ 687,50.
Mesmo sem juros, modalidade pode oferecer juros; veja
O consórcio apresenta alguns riscos. A contemplação não é garantida no início, podendo demorar até o final do prazo.
A administração inadequada do grupo pode resultar em problemas financeiros. Além disso, a inadimplência de alguns membros pode afetar a saúde financeira do contrato, prejudicando os demais participantes.
Desvantagens da modalidade
A principal é a incerteza sobre o momento da contemplação, o que pode atrasar a aquisição do bem desejado. A taxa de administração, embora menor que os juros de financiamento, ainda representa um custo.
Além disso, em caso de desistência, o participante pode enfrentar dificuldades para recuperar as contribuições pagas. Por fim, existem administradoras que aplicam golpes nos consorciados.
Para verificar a credibilidade de uma instituição, acesse o site do Banco Central (https://www.bcb.gov.br/meubc/encontreinstituicao).
Financiamento é melhor?
Depende. A principal diferença entre os dois está nos juros. No consórcio, não há juros, apenas a taxa de administração. Já no financiamento, os juros podem ser elevados, aumentando o custo total da aquisição.
No entanto, na compra coletiva, a contemplação pode demorar, enquanto no financiamento, o bem é adquirido imediatamente após a aprovação do crédito.