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Consórcio de veículos se torna OPÇÃO para quem busca FUGIR dos juros do financiamento

O consórcio de veículos pode ajudar brasileiros que desejam fugir dos juros de um financiamento tradicional, mas modalidade apresenta riscos. Entenda.

Com o aumento das taxas no Brasil, muitos consumidores buscam alternativas para adquirir veículos sem comprometer o orçamento com altos juros. 

Uma opção que vem ganhando destaque é o consórcio, que permite a compra de um automóvel de forma planejada e sem a incidência de juros, diferentemente dos financiamentos tradicionais.

No entanto, antes de optar pela modalidade, o consumidor precisa estar ciente dos riscos que ela envolve. Por mais que não tenha juros, existem outras cobranças adicionais. 

Consórcio de veículos se torna OPÇÃO para quem busca FUGIR dos juros do financiamento
Confira as regras do consórcio de veículos – Foto: Jeane de Oliveira

Vale a pena fazer consórcio de veículos? Entenda

O consórcio é uma modalidade de compra em grupo, onde os participantes se reúnem para adquirir um bem ou serviço. Cada integrante contribui com parcelas mensais e, ao longo do tempo, um ou mais membros são contemplados por sorteio ou lance. 

Essa forma de aquisição se destaca pela ausência de juros, tornando-se uma alternativa interessante para quem busca uma forma de financiamento mais econômica. Vale mencionar que existe a taxa de administração e um seguro. 

Consórcio de veículos

O consórcio de veículos é uma das modalidades mais procuradas. Ele permite que você adquira carros, motos e caminhões de forma programada. 

A principal vantagem é que, ao optar pela modalidade, você não paga juros, apenas uma taxa de administração, que é diluída ao longo das parcelas. Ela atrai consumidores que buscam economizar na compra do automóvel.

Quanto custa um consórcio de R$ 30 mil?

Considerando um consórcio de R$ 30 mil com uma taxa de administração de 10% e um prazo de 48 meses, a taxa seria dividida ao longo do período. 

Assim, você pagaria R$ 3 mil em taxa de administração. Portanto, o valor total do consórcio seria de R$ 33 mil. As parcelas mensais ficariam em torno de R$ 687,50.

Vale mencionar que essa é uma estimativa. Outro ponto importante é que, geralmente, as administradoras cobram um seguro, que elevam o valor da mensalidade. Além do mais, existe o reajuste pela inflação. 

Vale a pena optar pela modalidade? Qual é a diferença com o financiamento? Descubra

Apesar das vantagens, existem riscos associados ao consórcio. A principal preocupação é a possibilidade de não ser contemplado no primeiro ano, o que pode frustrar quem precisa do veículo imediatamente.

Além disso, a inadimplência de outros membros do grupo pode impactar a saúde financeira do consórcio, levando à necessidade de novas taxas para compensar.

Desvantagens da modalidade

As desvantagens incluem a falta de agilidade na aquisição do veículo, já que não há garantia de contemplação imediata. Também é importante considerar que, ao contrário de um financiamento, você não recebe o bem na hora. 

A taxa de administração, embora seja menor que os juros, ainda representa um custo significativo. Ademais, a possibilidade de reajustes nas parcelas pode impactar seu planejamento financeiro.

É melhor escolher o financiamento?

Depende. A principal diferença entre consórcio e financiamento é a forma de aquisição do bem. No financiamento, você recebe o veículo imediatamente e paga em parcelas com juros. 

Na compra coletiva, você participa de um grupo e depende da sorte ou de lances para adquirir o bem. Além disso, os custos são diferentes, sendo que ela tende a ter um custo menor em relação aos juros do financiamento.

Em geral, o consumidor deve avaliar o quanto ele está disposto a pagar pelo bem ou esperar para comprá-lo. 

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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