O governo federal tem se esforçado para aumentar o pagamento destinado a idosos e pessoas com necessidades especiais, visando proporcionar maior segurança financeira e qualidade de vida.
Entre esses benefícios, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) se destaca por oferecer um salário mínimo mensal aos seus beneficiários.
Com o aumento previsto do salário mínimo nos próximos anos, o valor do BPC também crescerá, trazendo mais estabilidade financeira para essas pessoas.
Logo abaixo, veja como os idosos podem se qualificar para o BPC, o processo de solicitação e as expectativas de aumento dos valores nos próximos anos.
Como se qualificar para o Benefício de Prestação Continuada
Para se qualificar para o BPC, os idosos devem ter 65 anos ou mais e estar em situação de vulnerabilidade social, com uma renda per capita familiar que não ultrapasse ¼ do salário mínimo vigente.
Além disso, pessoas com necessidades especiais de qualquer idade também podem solicitar o benefício. A inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) é o primeiro passo essencial para acessar diversos benefícios sociais, incluindo o BPC.
Após a inscrição, é fundamental manter os dados sempre atualizados para garantir a elegibilidade contínua.
Com os dados corretos no CadÚnico, a próxima etapa envolve acessar o aplicativo Meu INSS (https://meu.inss.gov.br/).
Por lá, é necessário preencher os dados solicitados e enviar a documentação necessária, como identidade, CPF, comprovante de residência e laudos médicos no caso de pessoas com necessidades especiais.
Após a solicitação, o INSS realiza uma análise criteriosa dos documentos e das informações fornecidas, um processo que pode levar algum tempo.
Caso a solicitação seja negada, o solicitante pode pedir uma revisão, e se a revisão também for negada, há a opção de recorrer judicialmente.
É importante não desistir, pois o benefício pode fazer uma grande diferença na vida dos idosos e das pessoas com necessidades especiais.
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Valor do pagamento do Benefício de Prestação Continuada
Com a aprovação do BPC, o beneficiário passa a receber um salário mínimo mensalmente, conforme o valor vigente.
Para os próximos anos, o valor do salário mínimo está previsto para subir gradualmente, com um aumento nominal de 6,36% em 2025 e o salário mínimo alcançando R$ 1.772 em 2028.
Esses reajustes impactam diretamente o valor do BPC, garantindo que os beneficiários recebam um valor maior ao longo do tempo. Além do BPC, outros benefícios também são impactados pelo aumento do salário mínimo, como o Bolsa Família.
Para conseguir a liberação do BPC de forma rápida, é importante saber como entrar em contato com o INSS e quais são os canais disponíveis para agilizar o processo.
O aplicativo Meu INSS permite agendar serviços, consultar benefícios, enviar documentos e acompanhar solicitações. O site do Meu INSS oferece as mesmas funcionalidades, incluindo a possibilidade de solicitar o BPC.
A central de atendimento telefônico 135 funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h, oferecendo informações sobre benefícios, agendamento de perícias e solicitação do BPC.
Além disso, é possível encontrar uma agência do INSS mais próxima usando a ferramenta de busca no site do Meu INSS, onde é necessário agendar o atendimento antes de visitar uma agência física.
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Recebendo pagamento acima do mínimo
Ademais, recentemente a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou uma proposta que exclui o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do cálculo da renda familiar para a participação no Programa Bolsa Família.
O projeto de lei (PL 3619/2023) foi apresentado pelo senador Flávio Arns e recebeu parecer favorável do senador Romário. A proposta agora segue para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
O objetivo é garantir que famílias com idosos ou pessoas com deficiência, que recebem o BPC, não sejam penalizadas e tenham acesso ao Bolsa Família.
Com isso, o governo está reconhecendo que o BPC é um benefício assistencial destinado a cobrir custos adicionais de saúde e medicamentos, e não deve ser considerado como renda.
Caso haja aprovação, os beneficiários poderão ter acesso a dois valores: o do BPC, de R$ 1.412, e do Bolsa Família, cujo menor valor é R$ 600, totalizando R$ 2 mil.
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Novo auxílio de R$ 1000 para beneficiários do BPC
O governo está estudando o pagamento de um bônus de R$ 1000 para beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Esse valor adicional faz parte do programa “Auxílio Cuida Mais” do projeto de lei 461/24, que ainda está em aprovação.
O BPC é um benefício assistencial pago pelo INSS a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda, oferecendo um salário mínimo mensal para garantir uma vida digna.
Para receber o BPC, não é necessário contribuir com o INSS. Interessados podem solicitar o benefício pelo site ou aplicativo Meu INSS, onde também é possível acompanhar o progresso das solicitações e agendar avaliações médicas.
Saiba como receber R$250 com o novo Vale-Sacolão do BPC
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) lançou o Vale-Sacolão, oferecendo um adicional de R$250 para melhorar a alimentação de idosos e pessoas com deficiência.
Para receber o benefício, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e ser beneficiário do BPC com renda familiar inferior a um salário mínimo.
A solicitação pode ser feita via site ou aplicativo Meu INSS, ou pelo telefone 135.
Essa iniciativa visa proporcionar uma nutrição adequada, contribuindo para a saúde e bem-estar dos mais vulneráveis, reafirmando o compromisso do governo em ampliar a assistência social no Brasil.
Exclusão do BPC no cálculo de renda para solicitar Bolsa Família
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou a exclusão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) no cálculo de renda para a solicitação do Bolsa Família.
Com esta medida, as famílias que possuem membros recebendo o BPC não terão esse valor considerado ao solicitar o Bolsa Família, facilitando o acesso ao programa de assistência social.
A proposta, defendida por parlamentares como a senadora Zenaide Maia, visa aumentar a proteção social para as famílias em situação de vulnerabilidade, permitindo que mais pessoas recebam os benefícios necessários para uma vida digna.
A medida ainda precisa ser votada pelo plenário do Senado e, se aprovada, trará mudanças significativas para a inclusão social e econômica das famílias mais necessitadas.