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Pix por aproximação se torna nova aposta do Banco Central contra o GOLPES online

O Pix por aproximação pode ser uma alternativa do Banco Central para diminuir o número de golpes envolvendo a forma de pagamento. Entenda.

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil. Lançado em novembro de 2020, ele permite transferências e pagamentos em tempo real, 24 horas por dia, sete dias por semana Ele funciona através de aplicativos bancários e de pagamento.

O Banco Central está implementando novas medidas para fortalecer a segurança do sistema de pagamento. Uma delas permite usar a tecnologia do pagamento por aproximação, uma estratégia projetada para combater golpes online e aprimorar a experiência do usuário. 

Pix por aproximação se torna nova aposta do Banco Central contra o GOLPES online
Banco Central estuda o Pix por aproximação – Foto: Jeane de Oliveira

Quando o Banco Central vai lançar o Pix por aproximação?

Em primeiro lugar, é necessário entender que o  Pix funciona por meio de chaves que podem ser associadas a uma conta bancária. 

Essas chaves podem ser CPF, CNPJ, e-mail, número de telefone ou uma chave aleatória. Quando um usuário realiza uma transação, o sistema utiliza essas chaves para identificar a conta de destino, permitindo a transferência imediata de valores. 

A operação é concluída em segundos e pode ser feita via aplicativo bancário, tornando o processo bastante ágil e conveniente.

Pix parcelado

A partir de 2025, o Banco Central implementará a funcionalidade do pagamento parcelado, que permitirá aos usuários dividir compras em parcelas. 

Esta mudança visa oferecer maior flexibilidade e opções de pagamento para transações realizadas via Pix. Com isso, os consumidores poderão escolher pagar suas compras em várias parcelas, similar ao que já ocorre com cartões de crédito.

Aproximação

Outra grande inovação planejada para 2025 é o Pix por aproximação. O Banco Central está estudando a implementação dessa tecnologia, que utiliza a mesma tecnologia de cartões de crédito por aproximação (NFC). 

Essa tecnologia permite que pagamentos sejam realizados simplesmente aproximando o dispositivo de um terminal compatível, sem a necessidade de inserção ou contato físico. A medida visa reduzir fraudes online e facilitar pagamentos rápidos e seguros.

Vale mencionar que existem bancos que já disponibilizam a opção de parcelamento, também conhecido como Pix crédito, para seus clientes. 

A funcionalidade permite que os pagamentos realizados sejam divididos em várias parcelas, oferecendo mais flexibilidade para os usuários.

Veja também: Quem vão ser os PRIMEIROS brasileiros a receberem o DREX? Confira todos os detalhes do Real Digital

A ferramenta do Banco Central é segura?

O Pix é considerado seguro, com diversas camadas de proteção implementadas para garantir a segurança das transações. O sistema utiliza criptografia para proteger os dados e autenticação multifatorial para confirmar a identidade dos usuários. 

No entanto, é importante que os usuários tomem precauções para evitar golpes, como verificar sempre a autenticidade dos destinatários e não compartilhar informações pessoais.

O cartão de crédito pode acabar?

Não, o cartão de crédito não deve acabar. Embora novas tecnologias estejam emergindo, os cartões de crédito continuam sendo uma ferramenta importante no mercado financeiro. Eles oferecem benefícios como recompensas, proteção de compras e facilidades de crédito que o Pix ainda não cobre.

Como usar a ferramenta de forma segura?

Para usar o Pix de forma segura, é essencial seguir algumas práticas recomendadas. Sempre confirme os dados do destinatário antes de realizar uma transação. 

Utilize senhas fortes e ative a autenticação em duas etapas para proteger seu aplicativo bancário. Mantenha seu dispositivo atualizado e evite acessar informações financeiras em redes Wi-Fi públicas. Além disso, monitore suas transações regularmente para detectar qualquer atividade suspeita.

Veja também: Pix passa por mudanças após Banco Central anunciar NOVAS funções

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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