O consórcio de veículos surge como uma opção para quem deseja fugir dos juros do financiamento e precisa trocar de carro. Descubra como a modalidade funciona.
Adquirir um veículo pode ser uma necessidade ou um desejo. O consórcio é uma alternativa interessante para quem busca uma maneira diferente de financiar a compra de um carro.
Trata-se de uma modalidade de compra em grupo. Participantes se unem e contribuem mensalmente com um valor fixo. O objetivo é adquirir bens ou serviços. Os consorciados são contemplados por sorteio ou lance para receber o bem desejado.
No contrato de veículos, os valores costumam ser de R$ 20 mil, R$ 30 mil, ou até maiores. Depende se o consumidor deseja comprar um carro usado ou novo.
Consórcio de veículos se torna opção para brasileiros; como funciona?
No consórcio, os participantes pagam parcelas mensais e, periodicamente, ocorrem sorteios para definir quem será contemplado. Além disso, é possível dar lances para antecipar a contemplação.
O valor pago nas parcelas vai para um fundo comum, que é utilizado para adquirir os bens ou serviços para os participantes contemplados.
Veículos
Os participantes contribuem mensalmente e podem ser contemplados para comprar o veículo. A principal vantagem é a possibilidade de adquirir o bem sem pagar juros elevados, típicos dos financiamentos tradicionais.
Embora o consórcio não cobre juros, os participantes devem arcar com uma taxa de administração e um seguro. Ou seja, ele irá desembolsar um valor maior do que o preço cobrado pelo bem.
Tipos de consórcio
Existem diversos tipos, além do de veículos, incluindo:
- Imóveis;
- Serviços;
- Equipamentos;
- Eletrônicos.
Cada tipo atende a diferentes necessidades e objetivos.
Quanto custa um consórcio de R$ 30 mil?
Vamos considerar um consórcio de veículos no valor de R$ 30 mil, com taxas de administração de 10%, em um período de 48 meses.
Supondo uma taxa de administração distribuída uniformemente ao longo dos meses, a simulação fica assim:
- Valor total: R$ 30.000;
- Taxa de administração (10% sobre o valor total): R$ 3.000;
- Valor total a ser pago: R$ 33.000;
- Parcelas mensais: R$ 687,50.
Modalidade pode apresentar riscos; veja
Em primeiro lugar, não há garantia de que o consumidor será contemplado no início do contrato. Além do mais, a prestação pode ser reajustada, conforme a inflação. Vale mencionar que caso haja inadimplência de outros participantes, pode ocorrer aumento nas parcelas.
Também é importante falar que as taxas de administração e seguros podem impactar o custo final. Por fim, em alguns casos, o valor da carta de crédito pode ser menor que o do bem na hora da contemplação. Mesmo que reajustado, nem sempre acompanha a inflação.
Desvantagens da modalidade
Algumas desvantagens do consórcio são:
- Prazo longo: a espera para ser contemplado pode ser demorada;
- Necessidade de planejamento: é preciso planejar para lidar com as parcelas e eventuais imprevistos.
Diferença entre consórcio e financiamento
A principal diferença é a forma de aquisição do bem. Na compra coletiva, o consumidor participa de um grupo e pode ser contemplado a qualquer momento. Enquanto isso, no financiamento, ele obtém o bem imediatamente e paga parcelas com juros ao longo do tempo.
A compra coletiva geralmente possui taxas de administração menores, mas o prazo para adquirir o bem pode ser mais longo e incerto.
Em alguns casos, nenhuma das modalidades vale a pena e o mais vantajoso é juntar e comprar o bem à vista, mesmo que demore. Em outros, o financiamento pode ser a melhor opção.