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Novo projeto de lei propõe assinatura FÍSICA de idosos na contratação de consignados: CHEGA de golpes!

Como idosos não precisam assinar a liberação dos consignados, acabam ficando mais vulneráveis aos golpes de criminosos.

A crescente preocupação com a segurança financeira dos idosos levou à proposta de um projeto de lei na Câmara dos Deputados que visa garantir a proteção deste grupo vulnerável contra fraudes em empréstimos consignados.

Este projeto de lei propõe a obrigatoriedade da assinatura física e presencial de pessoas com mais de 60 anos ao contratarem empréstimos consignados, buscando assegurar que esses indivíduos estejam plenamente cientes das condições contratuais.

A proposta é uma resposta às crescentes denúncias de fraudes que afetam os idosos, reforçando a necessidade de medidas de proteção adicionais. Entenda.

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Análise da proposta de lei de contratação de consignados

O Projeto de Lei 1448/24, apresentado pelo deputado David Soares, estabelece que todas as autorizações para desconto de prestações de empréstimos consignados em folha de pagamento devem ser assinadas fisicamente e presencialmente na instituição financeira.

Esta medida se aplica especificamente a contratantes com 60 anos ou mais.

A proposta altera duas leis importantes: a Lei 1046/50, que trata da consignação em folha de pagamento para servidores públicos, e a Lei 1082/2003, que regula o desconto de prestações em folha de pagamento.

O objetivo principal é combater as fraudes que têm como alvo os idosos, garantindo maior segurança nos processos de contratação de empréstimos consignados.

O deputado David Soares destaca que essa faixa etária é frequentemente vítima de golpes financeiros, o que justifica a necessidade de um procedimento mais rigoroso e seguro.

Além disso, a obrigatoriedade da assinatura presencial visa proporcionar um momento de esclarecimento para os idosos, assegurando que compreendam plenamente os termos e condições do empréstimo.

As comissões da Câmara dos Deputados que analisarão o projeto incluem a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, a Comissão de Defesa do Consumidor, a Comissão de Finanças e Tributação, e a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A análise por essas comissões garantirá uma avaliação abrangente e detalhada da proposta, considerando todos os aspectos legais e financeiros envolvidos.

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Fraudes estão cada vez mais comuns

As fraudes em empréstimos consignados têm aumentado significativamente, conforme dados do Portal do Consumidor, que mostram um aumento de reclamações de 39.688 em 2019 para 89.688 em 2020.

Esse crescimento alarmante evidencia a vulnerabilidade dos idosos frente a práticas fraudulentas, reforçando a necessidade de medidas de proteção mais eficazes.

A assinatura física e presencial é uma estratégia para mitigar esses riscos, criando uma camada adicional de segurança.

Além de prevenir fraudes, a medida proposta busca garantir que os idosos estejam bem informados e conscientes sobre os contratos que estão assinando.

Muitas vezes, a falta de clareza e entendimento sobre os termos do contrato leva a problemas financeiros significativos para essa faixa etária, que pode acabar comprometendo sua estabilidade financeira.

A presença física na instituição financeira permite que todas as dúvidas sejam esclarecidas antes da formalização do empréstimo.

Outra vantagem da assinatura presencial é a criação de um registro físico do consentimento do idoso, o que pode ser utilizado em eventuais disputas legais.

A ação proporcionaria uma prova adicional de que o contratante estava ciente e de acordo com os termos do empréstimo.

Isso pode servir como um importante mecanismo de defesa para os idosos contra acusações de fraudes ou equívocos contratuais.

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Implicações legais sobre o futuro das contratações de consignados

A proposta de obrigatoriedade da assinatura física e presencial terá implicações significativas para as instituições financeiras, que precisarão adaptar seus processos para garantir a conformidade com a nova legislação.

Essa mudança pode implicar em custos adicionais para as instituições, que deverão treinar seus funcionários e ajustar suas infraestruturas para atender à nova demanda de atendimento presencial.

Por outro lado, a medida pode resultar em uma maior confiança dos consumidores idosos nas instituições financeiras, sabendo que existem medidas robustas para proteger seus interesses.

Isso pode levar a um aumento na procura por empréstimos consignados, com a certeza de que seus direitos estão sendo respeitados e protegidos.

A análise nas comissões da Câmara dos Deputados será crucial para definir os detalhes finais e assegurar que a legislação atenda às necessidades dos idosos sem causar transtornos excessivos.

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Nicole Ribeiro

Formada em Letras - Português pela Universidade do Estado de Minas Gerais, redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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