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Quer investir no exterior sem sair do Brasil? Saiba como começar hoje mesmo

Investir no exterior é uma das melhores maneiras de diversificar sua carteira e proteger seu patrimônio de oscilações econômicas locais. Com a globalização do mercado financeiro e o avanço das tecnologias, é possível acessar investimentos internacionais sem precisar sair do Brasil.

Essa opção vem ganhando popularidade entre investidores brasileiros que buscam maior segurança, rentabilidade e exposição a moedas fortes, como o dólar e o euro.

Muitas pessoas ainda acreditam que investir no exterior é algo complexo ou exclusivo para grandes fortunas. No entanto, com a facilidade oferecida pelas corretoras globais e pelas alternativas disponíveis no mercado brasileiro, qualquer investidor pode começar com quantias acessíveis.

Quer investir no exterior sem sair do Brasil Saiba como começar hoje mesmo
Investir fora do país é mais simples do que se imagina – Crédito: Jeane de Oliveira / procredito360.com.br

Por que investir no exterior?

Investir no exterior oferece inúmeras vantagens, e a principal delas é a diversificação geográfica.

Ao alocar parte do seu capital em ativos internacionais, você reduz a dependência dos mercados locais e se expõe a economias mais estáveis.

Isso é especialmente relevante em um país como o Brasil, onde o cenário político e econômico pode ser volátil, afetando diretamente a rentabilidade dos investimentos domésticos.

Além disso, o acesso a empresas e setores globais, como tecnologia e saúde, que não são bem representados na Bolsa brasileira, é outro atrativo. As bolsas dos Estados Unidos, por exemplo, oferecem uma gama muito maior de opções, com mais de 5 mil empresas listadas.

Investir em mercados internacionais permite ao investidor brasileiro capturar oportunidades em setores que têm alto potencial de crescimento e que, muitas vezes, não estão disponíveis no Brasil.

Por fim, ao investir em ativos internacionais, você protege seu patrimônio contra a desvalorização da moeda local.

O real, por ser uma moeda de economia emergente, está sujeito a grandes oscilações, especialmente em períodos de crise. Manter parte do seu capital em moedas fortes, como o dólar ou o euro, ajuda a preservar o poder de compra e a garantir mais estabilidade financeira a longo prazo.

Veja também:

Quais são as formas de investir no exterior?

Atualmente, existem duas principais formas de investir no exterior: o investimento direto e o indireto. Cada uma delas tem suas particularidades e pode se adequar a diferentes perfis de investidores.

Investimento direto

No investimento direto, o investidor abre uma conta em uma corretora internacional que permite a compra de ativos estrangeiros, como ações, ETFs e REITs. Uma das vantagens dessa modalidade é a possibilidade de escolher exatamente onde seu dinheiro será aplicado.

Corretoras como a Nomad oferecem essa opção de maneira simples e acessível, permitindo que o investidor comece com quantias a partir de US$ 1.

Além de ações de grandes empresas globais, os investidores podem adquirir ETFs (fundos de índice) que replicam o desempenho de mercados internacionais, ou REITs (fundos imobiliários estrangeiros), que proporcionam exposição ao setor imobiliário dos Estados Unidos.

Uma vez com a conta aberta, basta transferir o valor para a corretora e começar a investir.

Investimento indireto

Para quem prefere uma abordagem mais prática, o investimento indireto é uma ótima alternativa. Ele inclui a compra de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e ETFs negociados na B3, a Bolsa de Valores do Brasil.

Esses ativos são lastreados em ações e índices estrangeiros, mas podem ser comprados diretamente na Bolsa brasileira, em reais.

No entanto, é importante destacar que essa modalidade oferece menos flexibilidade em termos de escolha dos ativos, já que você estará limitado às opções disponíveis no mercado local.

Além disso, o potencial de rentabilidade pode ser inferior ao do investimento direto, devido às taxas e à menor variedade de ativos disponíveis.

Quais documentos são necessários para investir no exterior?

Se você optar pelo investimento direto, será necessário abrir uma conta em uma corretora internacional. O processo é simples, mas requer alguns documentos específicos. Normalmente, as corretoras solicitam:

  • Passaporte ou RG: Documento oficial para comprovar sua identidade.
  • CPF: Obrigatório para cidadãos brasileiros.
  • Comprovante de residência: Para verificar o endereço cadastrado.
  • Formulário W-8BEN: Documento fiscal dos Estados Unidos que evita a dupla tributação sobre seus rendimentos.
  • Declaração de imposto de renda: Para confirmar sua situação fiscal no Brasil.

Com esses documentos em mãos, você estará pronto para abrir sua conta e começar a operar nos mercados internacionais. Além disso, muitas corretoras oferecem suporte em português, facilitando ainda mais o processo de abertura de conta para investidores brasileiros.

Como enviar dinheiro para o exterior?

Um dos passos mais importantes ao investir no exterior é a transferência de recursos.

Para isso, você pode usar plataformas especializadas, como a Remessa Online, que permite enviar dinheiro para sua conta internacional de forma simples e com taxas competitivas. Essas plataformas convertem seus reais em dólares ou euros, com base nas melhores cotações do mercado.

Ao realizar essa transação, é importante considerar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que é de 0,38% sobre o valor enviado. Além disso, a instituição financeira pode cobrar tarifas adicionais sobre o câmbio, mas geralmente as corretoras internacionais oferecem boas condições para facilitar o processo.

Portanto, investir no exterior sem sair do Brasil é uma excelente estratégia para quem busca diversificação e maior segurança financeira.

Com as opções de investimento direto e indireto, é possível acessar mercados internacionais, adquirir ações de grandes empresas globais e proteger seu patrimônio de oscilações econômicas locais.

Além disso, o processo de abertura de conta em corretoras internacionais é simples e acessível, com um conjunto básico de documentos e o apoio de plataformas de transferência de recursos.

Com um planejamento adequado, é possível expandir oportunidades de investimento e alcançar melhores retornos financeiros, diversificando a carteira e se expondo a mercados mais estáveis e promissores.

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