Estar sem margem consignável é uma situação comum enfrentada por muitos aposentados, pensionistas e servidores públicos.
A margem consignável é uma ferramenta financeira que permite a contratação de empréstimos com desconto direto na folha de pagamento, aposentadoria ou pensão, garantindo o pagamento das parcelas.
Entretanto, quando essa margem está esgotada, a possibilidade de contratar novos empréstimos fica comprometida.
Abaixo, entenda o que é a margem consignável, como consultá-la e as opções disponíveis para quem está sem margem para novos empréstimos.
O que é e como funciona a margem consignável?
A margem consignável é o valor máximo que pode ser descontado mensalmente do salário, aposentadoria ou pensão de uma pessoa para o pagamento de parcelas de empréstimos consignados.
Geralmente, esse limite corresponde a 30% da renda líquida do beneficiário. A margem consignável foi criada para evitar o superendividamento, garantindo que uma parte do rendimento mensal esteja sempre disponível para outras despesas essenciais.
O funcionamento da margem consignável é relativamente simples. Quando um empréstimo consignado é contratado, as parcelas são descontadas automaticamente da fonte de renda antes mesmo que o beneficiário receba o valor.
Isso oferece uma garantia de pagamento para as instituições financeiras, permitindo que elas ofereçam condições mais vantajosas, como taxas de juros menores e prazos mais longos.
A regulamentação da margem consignável no Brasil é feita pela Lei nº 10.820/2003, que estabelece os limites para os descontos.
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Como consultar sua margem consignável
Consultar a margem consignável disponível é um passo fundamental antes de considerar a contratação de um novo empréstimo. Essa consulta pode ser feita de diferentes maneiras, dependendo da fonte de renda do beneficiário.
Aposentados e pensionistas do INSS podem verificar a margem disponível através do site ou aplicativo Meu INSS, onde é possível visualizar os empréstimos já contratados e a margem restante.
Para servidores públicos, a consulta pode ser realizada através do portal de serviços do órgão empregador, onde estarão disponíveis informações sobre a margem consignável e os descontos em folha.
Trabalhadores de empresas privadas geralmente podem consultar essa informação diretamente com o departamento de recursos humanos da empresa ou no contracheque.
Como sei que há margem disponível para novos empréstimos?
Saber se há margem disponível para um novo empréstimo é crucial. Caso a margem esteja esgotada, significa que não há espaço para novos descontos e, portanto, novos empréstimos não poderão ser contratados.
Essa situação pode ocorrer devido à contratação de vários empréstimos consignados que somam o limite permitido de 30% da renda líquida.
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Como contratar empréstimo com a margem consignável?
Para contratar um empréstimo utilizando a margem consignável, o primeiro passo é verificar a margem disponível, como explicado na seção anterior.
Com essa informação em mãos, o beneficiário pode procurar uma instituição financeira que ofereça crédito consignado.
É importante comparar as taxas de juros e as condições oferecidas por diferentes instituições para garantir as melhores condições possíveis.
Após escolher a instituição, o processo de contratação envolve a apresentação de documentos pessoais e comprovantes de renda.
A instituição financeira fará a análise de crédito e, se aprovado, o valor do empréstimo será liberado e as parcelas começarão a ser descontadas diretamente da fonte de renda do beneficiário.
E se minha margem não foi suficiente? Dá para resolver?
No entanto, se a margem consignável disponível não for suficiente para atender à necessidade de crédito, existem algumas alternativas.
Uma delas é o refinanciamento de um empréstimo consignado já existente, que pode liberar parte da margem ao alongar o prazo de pagamento e reduzir o valor das parcelas.
Outra opção é a portabilidade do crédito consignado para outra instituição financeira que ofereça condições mais vantajosas. Veja como fazer nesta matéria.
Em casos mais complexos, onde todas as opções anteriores não são viáveis, o beneficiário pode considerar a utilização de outras modalidades de crédito que não dependem da margem consignável, como empréstimos pessoais tradicionais.
Contudo, essas modalidades geralmente têm taxas de juros mais altas e condições menos favoráveis, por isso devem ser avaliadas com cautela.
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