O comércio eletrônico no Brasil tem crescido a passos largos, atraindo um número crescente de consumidores para a conveniência das compras digitais, e com a expansão, o Serasa alerta sobre segurança!
Junto com a expansão de crédito, surgem preocupações relevantes sobre a segurança das transações. A crescente sensação de insegurança é alarmante e, segundo a Serasa Experian, metade dos consumidores já abandonou compras online devido a temores relacionados à proteção de dados.
Este dado revela uma tendência preocupante que merece atenção. Além disso, a forma como as compras são realizadas mudou. A digitalização trouxe não só facilidades, mas também novos desafios.
A insegurança em ambientes virtuais tem levado muitos a refletir sobre os riscos de adquirir produtos online, o que é um indicativo sério de que ações devem ser tomadas. Estrategicamente, é necessário aprimorar medidas de proteção, tanto por parte dos vendedores quanto dos consumidores, para que as interações digitais voltem a ser vistas de forma segura e confiável.
Os temores em relação à segurança nas compras online
De acordo com a Serasa, as inquietações mais comuns entre os brasileiros incluem o receio de compras em sites fraudulentos e o uso indevido dos dados pessoais. Uma expressiva porcentagem, 41%, expressou preocupações sobre a utilização não autorizada de suas informações confidenciais.
Esses medos têm raízes em casos de fraudes alarmantes que aparecem frequentemente nas notícias, resultando em uma crescente desconfiança em relação às plataformas de e-commerce.
Os consumidores também se preocupam com o vazamento de dados bancários e o acesso indevido às suas contas. As consequências dessas ameaças podem ser devastadoras, o que ressalta a urgência de um sistema robusto de proteção de dados.
Nem todos estão cientes de recursos que podem ser utilizados, mas medidas eficazes precisam ser ressaltadas. A tecnologia deve desempenhar um papel fundamental nesse cenário, por isso a implementação de opções como a verificação biométrica se mostra promissora.
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A tecnologia como aliada na proteção online
Observou-se um crescimento notável na adoção de sistemas biométricos para autenticação de transações online. Em 2024, 67% dos consumidores se mostraram favoráveis a este tipo de segurança.
Essa modalidade de verificação abrange soluções como reconhecimento facial, impressão digital e identificação por voz. Essas ferramentas proporcionam um nível adicional de segurança que, segundo especialistas, pode reduzir significativamente as chances de fraudes.
Entretanto, mesmo com esses mecanismos de proteção, o cenário continua desafiador. Dados recentes indicam que, em um único mês, mais de um milhão de tentativas de fraude foram registradas.
Essa realidade exige atenção redobrada de todos os envolvidos, tanto dos consumidores quanto das empresas. É necessário que todos adotem práticas preventivas para minimizar os riscos associados às compras digitais.
Como se proteger contra fraudes online
Manter a segurança nas compras online requer uma série de precauções. A primeira e mais importante medida é garantir a autenticidade dos sites visitados. Antes de inserir dados pessoais, é fundamental verificar se a loja virtual é reconhecida e se possui boas avaliações em plataformas como o Reclame Aqui.
Outras boas práticas incluem: checar o CNPJ e os dados da empresa por meio da Receita Federal para confirmar se é legítima, além de desconfiar de promoções com preços excessivamente baixos — um sinal clássico de possíveis fraudes.
Utilizar cartões virtuais como meio de pagamento reduz a exposição a riscos, enquanto se deve evitar acessar links suspeitos. Inserir endereços diretamente na barra do navegador é uma estratégia que amplia a segurança nas navegações.
Direitos do consumidor e desafios no ambiente digital
Os consumidores têm direitos garantidos na lei, que fazem parte de um ambiente digital cada vez mais complexo. Um direito essencial é o de arrependimento, que possibilita a desistência de uma compra até sete dias após o recebimento do produto.
Além disso, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece normas rígidas para o tratamento de informações pessoais por parte das empresas, o que traz um nível adicional de proteção.
É crucial que os consumidores estejam informados sobre os seus direitos. A vigilância quanto a prazos de entrega e a proteção de dados é imprescindível. Na ocorrência de problemas, instituições como o Procon podem ser contatadas para solucionar disputas de forma justa.
Em síntese, a segurança nas compras online é uma responsabilidade compartilhada. Tanto consumidores quanto empresas devem trabalhar juntos para criar um ambiente virtual seguro. Com atenção e ações apropriadas, é possível transformar a experiência de compra digital em um processo mais seguro e confiável.
