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Tesouro Direto: saiba o que é e como começar a investir para garantir seu futuro

O Tesouro Direto é um dos investimentos mais procurados por brasileiros que buscam segurança e rentabilidade.

Criado em 2002, o programa é uma parceria entre o Tesouro Nacional e a B3, com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos federais. Com um valor mínimo de investimento a partir de R$ 30,00, essa modalidade permite que qualquer pessoa invista de forma simples e digital.

Investir no Tesouro Direto significa, em termos práticos, emprestar dinheiro ao Governo Federal em troca de uma rentabilidade que pode variar de acordo com o tipo de título escolhido.

Essa modalidade é conhecida por sua segurança, uma vez que os títulos são garantidos pelo Tesouro Nacional, o que a torna uma opção atrativa para quem busca estabilidade e retorno em diferentes prazos.

Tesouro Direto saiba o que é e como começar a investir para garantir seu futuro
O Tesouro Direto é uma das opções mais seguras e acessíveis para investir – Crédito: Jeane de Oliveira / procredito360.com.br

Como o Tesouro Direto funciona

Ao aplicar no Tesouro Direto, o investidor compra títulos públicos que financiam as atividades do governo, como obras e serviços essenciais. Em troca desse “empréstimo“, o governo se compromete a devolver o valor investido acrescido de juros, que variam conforme o título escolhido.

O Tesouro Nacional oferece diversos tipos de títulos, cada um com características e prazos específicos.

A escolha do título mais adequado deve considerar o perfil do investidor, o prazo do investimento e os objetivos financeiros. Com isso, o Tesouro Direto se tornou uma das opções mais versáteis para diferentes perfis, desde quem deseja formar uma reserva de emergência até aqueles que planejam a aposentadoria.

Veja também:

Tipos de títulos disponíveis no Tesouro Direto

O Tesouro Direto oferece três principais tipos de títulos: prefixados, pós-fixados e híbridos. Cada um deles possui características distintas e pode ser adequado para diferentes estratégias de investimento.

Títulos prefixados

Nos títulos prefixados, a taxa de retorno é conhecida no momento da compra. O investidor sabe exatamente quanto receberá no vencimento do título, desde que não faça o resgate antecipado. Esse tipo de título é ideal para quem busca previsibilidade no investimento.

Exemplos incluem o Tesouro Prefixado (LTN) e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F).

Títulos pós-fixados

Os títulos pós-fixados têm a remuneração atrelada a um indexador, como a taxa Selic ou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O retorno final só é conhecido no momento do resgate, pois depende da variação desses indicadores ao longo do tempo.

Entre os títulos pós-fixados, destacam-se o Tesouro Selic (LFT), ideal para quem busca liquidez diária e baixo risco, e o Tesouro IPCA+, que oferece proteção contra a inflação.

Títulos híbridos

Os títulos híbridos combinam uma taxa fixa com uma parte variável, atrelada à inflação. O Tesouro IPCA+ é um exemplo clássico, sendo indicado para investimentos de longo prazo, como a aposentadoria, pois protege o poder de compra ao longo do tempo.

Vantagens de investir no Tesouro Direto

Uma das grandes vantagens do Tesouro Direto é sua acessibilidade. Qualquer pessoa pode começar a investir com apenas R$ 30,00. Além disso, o programa é totalmente digital, facilitando o processo de compra e venda dos títulos.

Outra vantagem é a liquidez diária, que permite ao investidor resgatar seu dinheiro a qualquer momento, embora o ideal seja manter o título até o vencimento para garantir a rentabilidade total.

Outro ponto importante é a segurança. Os títulos públicos são considerados os investimentos mais seguros do Brasil, pois são garantidos pelo Tesouro Nacional. Isso significa que o risco de inadimplência é extremamente baixo, uma vez que o governo pode emitir moeda para honrar seus compromissos.

Como começar a investir no Tesouro Direto

Investir no Tesouro Direto é simples e pode ser feito de forma totalmente online. Para começar, o investidor deve seguir alguns passos básicos:

  1. Abrir conta em uma corretora: Escolha uma instituição financeira ou corretora que esteja habilitada a operar com o Tesouro Direto. Muitas corretoras não cobram taxas de administração, o que pode aumentar a rentabilidade do investimento.
  2. Transferir recursos: Após abrir a conta, é necessário transferir o valor que será investido para a corretora.
  3. Escolher o título: Com o valor disponível, o investidor pode acessar a plataforma do Tesouro Direto e escolher o título que mais se adequa aos seus objetivos e perfil.
  4. Acompanhar os investimentos: Depois de realizar a compra, o investidor pode acompanhar a evolução dos títulos e, caso necessário, realizar novos aportes ou resgates.

Taxas e custos do Tesouro Direto

Ao investir no Tesouro Direto, o investidor está sujeito a algumas taxas. A principal delas é a taxa de custódia, cobrada pela B3, que corresponde a 0,20% ao ano sobre o valor total aplicado. Essa taxa é descontada semestralmente ou no momento do resgate antecipado.

Além disso, algumas corretoras podem cobrar taxas de administração, embora muitas já ofereçam isenção para investimentos no Tesouro Direto. É importante verificar essas condições antes de escolher a corretora para garantir que os custos não afetem a rentabilidade do investimento.

Como visto, o Tesouro Direto é uma das opções mais seguras e acessíveis para quem deseja começar a investir ou diversificar sua carteira. Com várias opções de títulos e prazos, ele se adapta a diferentes perfis de investidores, desde os mais conservadores até aqueles que buscam retornos atrelados à inflação.

Além de ser uma ótima alternativa para formar reservas de emergência, o Tesouro Direto pode ser utilizado como ferramenta para alcançar objetivos de longo prazo, como a aposentadoria. Para quem busca segurança, simplicidade e bons retornos, o Tesouro Direto é uma escolha sólida e confiável.

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