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Fake news! Dívidas com mais de 5 anos NÃO serão perdoadas pelo Serasa?

O perdão de dívidas antigas é um dos maiores mitos sobre o Serasa, mas existem outros golpes que prejudicam os brasileiros. Entenda.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as dívidas com mais de 5 anos não podem ser mais cobradas judicialmente. Além do mais, o débito não deve mais constar em cadastros de inadimplência, como o Serasa. Então, muitos acreditam que ele deixa de existir. 

Mas não é bem assim. Embora a dívida não possa mais negativar o brasileiro, ela ainda afeta o score de crédito. Também é importante mencionar que não cabe ao Serasa perdoar as dívidas dos consumidores. Ele funciona como um intermediário entre o cliente e o banco.

Ou seja, as dívidas antigas geram consequências negativas para os consumidores. Entender o que realmente acontece é essencial para evitar dores de cabeça no futuro.

Fake news! Dívidas com mais de 5 anos NÃO serão perdoadas pelo Serasa
Serasa revela o que é prescrição de dívidas – Foto: Jeane de Oliveira

Se o Serasa não perdoa dívidas, o que acontece após 5 anos?

O Serasa é uma empresa que atua na análise e fornecimento de informações sobre crédito no Brasil. Ela oferece dados detalhados sobre o histórico financeiro dos consumidores, auxiliando bancos e empresas na tomada de decisões relacionadas a concessão de crédito, financiamentos e outros serviços financeiros.

Serviços oferecidos

Além de realizar a análise de crédito, o Serasa oferece serviços para monitorar o CPF, consultoria financeira e programas de renegociação de dívidas. 

A plataforma permite que consumidores acompanhem seu score de crédito, identifiquem possíveis dívidas em aberto e negociem diretamente com as empresas credoras.

O Serasa perdoa dívidas antigas?

A entidade não perdoa dívidas antigas. Após cinco anos, as dívidas deixam de aparecer no histórico de crédito, mas continuam existindo. O credor pode continuar cobrando o valor, mesmo que o nome do devedor seja removido dos registros de inadimplência. 

O que ocorre é a prescrição da dívida, ou seja, ela não pode ser cobrada judicialmente. Mas, ainda consta no cadastro interno da instituição financeira e no banco de dados do Banco Central. A melhor opção é negociar o débito com a empresa credora e regularizar a situação financeira.

A empresa paga indenização?

Outra mentira sobre o Serasa. Ele não realiza o pagamento de indenizações. O vídeo do Jornal Nacional, que fala sobre o vazamento de dados, é uma deep fake.

O que é deep fake?

O termo deep fake refere-se a uma tecnologia avançada que utiliza inteligência artificial para criar vídeos falsos altamente realistas. 

Com essa tecnologia, é possível manipular imagens e áudios para que pessoas pareçam estar dizendo ou fazendo algo que nunca aconteceu. Isso torna o deep fake uma ferramenta perigosa, frequentemente usada para fraudes e desinformação.

Golpes na internet

Os golpes na internet têm se tornado cada vez mais sofisticados, utilizando técnicas como phishing, roubo de identidade e deep fake. 

Muitas vezes, os golpistas criam páginas falsas ou enviam e-mails fraudulentos, solicitando informações pessoais ou bancárias com o objetivo de roubar dinheiro ou comprometer dados.

Como se proteger de golpes?

Para se proteger de golpes na internet:

  • Verifique a autenticidade de e-mails e links antes de clicar;
  • Evite compartilhar dados pessoais em sites não confiáveis;
  • Mantenha seus dispositivos atualizados e utilize antivírus;
  • Utilize autenticação de dois fatores sempre que possível;
  • Desconfie de ofertas ou solicitações urgentes.

Veja também: Perdão de dívidas? Serasa revela o que realmente acontece após 5 anos

Como pagar dívidas antigas? 

Por mais que o Serasa não perdoe dívidas, ele oferece o programa Limpa Nome. Através da plataforma, é possível conseguir descontos de até 90% nos débitos. O acesso é feito pelo site da empresa (https://www.serasa.com.br/) e as consultas de dívidas são gratuitas. 

Veja também: Serasa divulga REGRAS que os bancos usam para aprovar o cartão de crédito

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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