De acordo com o Banco Central, o Drex ainda está em fase de testes e pode demorar mais tempo para ser lançado. Confira todos os detalhes.
O Drex é a versão digital do Real desenvolvida pelo Banco Central do Brasil. Diferente das criptomoedas descentralizadas, o Drex é centralizado e garantido pela autoridade monetária, mantendo o valor equivalente ao real físico. Sua introdução promete oferecer maior segurança nas transações.
Essa nova moeda digital pretende transformar a forma como o brasileiro realiza pagamentos. As transações serão mais rápidas e com custos reduzidos, facilitando o comércio eletrônico e as transferências internacionais. Além disso, a inclusão financeira deve ser ampliada.
Inicialmente, o Real Digital seria lançado no começo de 2025. Contudo, o Banco Central anunciou uma nova data de liberação. O órgão também afirmou que a moeda não terá tanta adesão quanto o Pix.
Banco Central só deve lançar o Drex em 2026
O Banco Central do Brasil está em fase de testes para o lançamento do Drex, a versão digital do Real. Mais de 14 instituições financeiras, incluindo a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, estão participando dessas experiências iniciais.
Uma das principais dúvidas é a taxa de conversão entre a moeda atual e o Drex. A resposta é simples: um real valerá um Drex, mantendo o valor da moeda em sua versão digital.
Diferenças entre Drex e Pix
É comum a confusão entre Drex e Pix. O Drex é a moeda brasileira em formato digital, enquanto o Pix é um método de pagamento. O Real Digital funcionará como moeda própria e não exigirá a intermediação de bancos, ao contrário do Pix, que requer uma conta bancária para as transações.
Como a nova moeda do Banco Central pode afetar a economia?
De acordo com o Banco Central, oDrex promete transformar o sistema financeiro do país. Com transações rápidas e custos reduzidos, o Drex facilitará o comércio eletrônico e as remessas internacionais.
Além disso, poderá aumentar a inclusão financeira, oferecendo serviços financeiros a quem não possui conta bancária.
Dinheiro físico pode acabar?
A introdução do Real Digital levanta questões sobre a possível extinção das cédulas físicas. Apesar de não haver uma data definida para o fim das notas de papel, a tendência é que a adoção do dinheiro digital cresça com o tempo.
A transição será gradual e pode levar anos ou até décadas. O Banco Central afirmou que a moeda digital não será tão popular como o Pix, pelo menos em um primeiro momento.
Lançamento do Drex
Ainda não há uma data definitiva para o lançamento do Drex. Embora a previsão inicial fosse para 2024, ajustes são necessários.Agora, a expectativa é de que o lançamento seja feito pelo Banco Central daqui a dois anos.
O Brasil, ao lado de países como Bahamas, Nigéria e Jamaica, está na vanguarda da digitalização financeira. A China e os Estados Unidos também estão explorando a digitalização de suas moedas.
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BC pode mudar o Pix em 2025
O Pix Parcelado é uma nova funcionalidade do Banco Central, que permite parcelar compras utilizando o sistema Pix. Semelhante ao cartão de crédito, o Pix Parcelado irá oferecer flexibilidade ao consumidor, permitindo o pagamento em várias vezes.
Outra inovação para 2025 é o Pix por Aproximação, que simplifica ainda mais os pagamentos. Esta funcionalidade permite realizar transações por aproximação com o smartphone, semelhante ao uso de cartões de crédito.
O pagamento é concluído rapidamente, sem a necessidade de digitar senhas ou inserir cartões.
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